Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Alessandra Negrini vive a personagem Cuca em “Cidade Invisível".
O Brasil vem ganhando destaque na produção de séries, como é o caso da segunda temporada de "Cidade Invisível", escrita por Carlos Saldanha e disponível na Netflix, com atores renomados como Marco Pigossi e Alessandra Negrini. A qualidade do trabalho brasileiro tem se mostrado superior a muitas produções estrangeiras, mostrando que o país tem potencial para se destacar como um dos maiores produtores do mundo. No entanto, os altos custos e a falta de incentivos têm sido obstáculos para o crescimento do setor.
Uma das vantagens do Brasil é a vasta experiência na teledramaturgia, que tem contribuído para a alta qualidade dos trabalhos produzidos. A facilidade em reproduzir cenários de décadas passadas, como as cidades brasileiras dos anos 40, 50, 60 e 70, tem sido um diferencial em relação a outros países, como Argentina, por exemplo, que enfrentam custos mais elevados para recriar esses ambientes.
Comparando-se com outros países da região, como o Uruguai e a Colômbia, nota-se que o Brasil ainda enfrenta desafios para se tornar mais competitivo na indústria de produção de séries. É necessário acertar, buscar incentivos e criar condições mais favoráveis para o crescimento do setor, a exemplo do trabalho do renomado Carlos Saldanha, criador de "Cidade Invisível", que é reconhecido internacionalmente por seu talento na animação, com títulos como "A Era do Gelo", "Robôs", "Rio" e "O Touro Ferdinando", este último lhe rendendo uma indicação ao Oscar.
Apesar dos desafios enfrentados, o potencial do Brasil na produção de séries é inegável, e investimentos e incentivos podem impulsionar ainda mais o crescimento do setor, colocando o país entre os principais produtores de conteúdo audiovisual do mundo.
