Esporte

Real Madrid pode boicotar final da Copa do Rei após desabafo de árbitros

DM Redação

Publicado em 26 de abril de 2025 às 12:00 | Atualizado há 8 horas

O Real Madrid manifestou seu descontentamento com a arbitragem da semifinal da Copa do Rei e, segundo a imprensa espanhola, cogita boicotar a final contra o Barcelona, marcada para este sábado (26), às 17h (de Brasília). A polêmica surgiu após a entrevista coletiva do árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea e do responsável pelo VAR, Pablo González Fuertes.

O que aconteceu

O Real Madrid criticou duramente as “manifestações inadmissíveis” feitas pelos árbitros, apontando uma “clara e manifesta hostilidade” contra a equipe. O clube acusou os árbitros de uma “ação premeditada” e de adotarem um “tom ameaçador” ao tomar decisões durante a partida. Além disso, a equipe cobrou um posicionamento da Federação Espanhola e dos responsáveis pelo corpo de arbitragem.

“Essas manifestações, realizadas de maneira premeditada, demonstram, mais uma vez, uma clara e manifesta aversão e hostilidade desses árbitros contra o Real Madrid”, destacou a nota oficial do clube.

Diante do episódio, o Real Madrid pode decidir não comparecer ao jogo contra o Barcelona. A equipe, inclusive, já sinalizou que não deve participar da coletiva de imprensa marcada para as 16h15 (de Brasília) nem do treinamento no estádio La Cartuja, em Sevilla, palco da final.

Apesar das pressões do clube, a Federação Espanhola, segundo o jornal Marca, não cogita alterar a escala da arbitragem. O caso será, no entanto, analisado pelo Comitê Técnico de Árbitros.

Entenda a polêmica

O canal oficial do Real Madrid divulgou um vídeo acusando Ricardo de Burgos Bengoetxea de cometer erros durante a partida, além de questionar o motivo pelo qual o árbitro nunca foi escalado para uma partida da Liga dos Campeões.

Em meio ao crescente descontentamento, Ricardo de Burgos Bengoetxea se emocionou durante a coletiva de imprensa na sexta-feira (25). “Não é justo o que muitos de nós estamos passando, não só no futebol profissional, porque isso afeta nossas famílias, mas principalmente no futebol de base. Então, que cada um pare para refletir sobre para onde queremos ir, o que queremos do esporte e do futebol. Só queria que vocês soubessem disso”, afirmou, visivelmente emocionado.

Por sua vez, Pablo González Fuertes, responsável pelo VAR na final, também adotou um tom contundente: “Nós vamos fazer história porque não vamos mais tolerar. É a consequência de colocar o alvo na cabeça de um companheiro de equipe. Temos que tentar encontrar uma solução para esse clima de beligerância”, declarou.

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