Um protocolo para o retorno da atual temporada foi entregue ao ministro do Esporte da Itália, Vincenzo Spadafora, pela Lega Serie A e Federação Italiana de Futebol (Figc) nesta segunda-feira (25). O documento apresenta procedimentos que devem ser adotados para a volta segura do campeonato. As informações são da agência ANSA e foram publicadas pela revista IstoÉ.
A disputa foi paralisada em março por causa da pandemia do novo coronavírus. As entidades pretendem voltar com as competições em junho. O protocolo é estudado pelo Comitê Técnico-Científico (CTS) do governo italiano e deve ser aprovado com ou sem alterações nos próximos dias, segundo o portal.
Estão proibidos os apertos de mão e a entrada com crianças como mascotes, como aponta o site. Conforme a matéria, as entrevistas que costumam ocorrer depois do jogo só poderão ser feitas por vídeo e com fones de ouvido descartáveis.
Além disso, a IstoÉ realça que será permitido no local o número máximo de 300 pessoas, considerando jogadores, membros da comissão técnica dos clubes e árbitros. Todos terão suas temperaturas medidas e deverão assinar uma autocertificação, em que declaran que não tiveram sintomas da Covid-19 recentemente.
O documento também destaca que está vetada a permanência nos vestiários por muito tempo ou estabelecer "conversas particulares", segundo a reportagem. Além disso, um rigoroso "programa de horário foi elaborado para que apenas o número essencial de pessoas esteja presente no local em todos os momentos da partida, conforme ressalta a matéria.
De acordo com o o site, o clube anfitrião será responsável pela proteção da saúde dos árbitros. Será reduzido para dois o número de operadores na sala do Video Assistant Referee (VAR), o arbitro de vídeo implantado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) desde a Copa do Mundo da Rússia, em 2018, conforme a Agência Brasil.
Já os procedimentos que devem ser tomados com relação ao contágio de um jogador ou membro do clube serão decididos com base na evolução da doença na Itália, segundo a publicação. As medidas devem ser mais drásticas caso a situação seja considerada preocupante.