Em xeque na Europa, as principais equipes das ligas nacionais, o Paris Saint-Germain e o Barcelona foram os clubes mais atingidos financeiramente devido a pandemia do novo coronavírus. Após o mês de fevereiro, os clubes vem enfrentando dificuldades referentes a queda do valor de mercado do elenco.
A depreciação do clube francês alcançou 25,4%, na mesma proporção os espanhóis estimaram um tombo de 20,5%.
De acordo com a atualização da empresa de consultoria KPMG realizada nesta terça-feira (23), foram levantados dados, que mudam o cenário do relatório anual que evidencia as marcas mais tradicionais entre os clubes de futebol considerando a transformação no mercado da bola entre meio a pandemia causada pelo novo coronavírus.
A observação destacou o cenário a partir de fevereiro, mês em que as atividades esportivas foram paralisadas devido a quarentena mundial. Embora a retomada de algumas ligas iniciaram seus embates há cerca de 15 dias como os torneios nacionais da Bundesliga, a Premier League, LaLiga e a Série A.
A pesquisa elaborada pela KPMG, o valor correspondente de todos os 4.183 atletas relacionados aos clubes das dez ligas avaliadas sofreu impacto. Mas, em virtude dos diferentes critérios acatados pelas entidades nacionais, a consultoria julgou necessário subdividir a análise em duas partes. A primeira para países em que a competição foi suspensa e a outra para competições em que a retomada já aconteceu.
A primeira análise, demonstrou que o valor da desvalorização dos jogadores aumentou em aproximadamente 10 bilhões de euros (R$ 59 bilhões, na cotação atual), baixa equivalente a 26,5% desde fevereiro. A segunda parte, diminuiu 6,6 bilhões euros (R$ 39 bilhões), queda de 17,7%.
O parecer do estudo estimou um impacto maior da COVID-19 para os clubes que as competições nacionais já haviam sido encerradas. Deste modo, o PSG esta diante de uma desvalorização calculada em 696 milhões de euros (R$ 4 milhões), queda de 25,4%.
Entre os campeonatos que não foram suspensos, o Barcelona somou uma perda calculada em 903 milhões de euros (R$ 5,2 milhões), queda de 20,5%, representando o clube do top 10 do ranking, diante dessa circunstância negativa que o novo vírus atraiu em direção as finanças dos times.
*Com informações da ESPN