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Volta da torcida aos estádios depende de vacina e tratamento da Covid

Durante entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (8) o secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, afirmou que o retorno do público aos estádios no estado de São Paulo está condicionado a alguns fatores. A volta da torcida depende de uma vacina contra a Covid-19, além de um tratamento "cientificamente comprovado", conforme apontou Gabbardo. As informações são da Agência Brasil.

“Neste momento, não está sendo sequer analisada a possibilidade de eventos com aglomerações de pessoas. Vamos acompanhar a evolução da pandemia para definir melhor essa situação. [Não tem público] enquanto não tivermos um tratamento que seja cientificamente comprovado, enquanto não tivermos a vacina, que já está em desenvolvimento aqui em São Paulo e em nível federal. A partir do momento que tivermos a vacina e a imunização das pessoas, possibilidade pode ser analisada pelo Centro de Contingência”, explicou Gabbardo.

As considerações do presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, estão em acordo com as considerações de João Gabbardo, de acordo com a reportagem.

“A única coisa que a FPF pode falar agora é que, no Campeonato Paulista, não teremos [público]. Quanto à volta, vamos seguir da mesma forma: quando as autoridades sanitárias entenderem que é o momento. Continuaremos respeitando a saúde, o cuidado com cada um da nossa população”, argumentou o presidente da FPF.

Duas vacinas são testadas em humanos

Conforme a matéria da Agência Brasil, dentre as vacinas estudadas contra o novo coronavírus duas se encontram na fase três, que realiza testes em humanos. O procedimento é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Uma delas é a CoronaVac. Ela é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A instituição aplicará os testes.

Já a outra é elaborada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Ela é produzida com o grupo farmacêutico Astrazeneca e tem parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a mais avançada em pesquisas, como destaca a matéria.

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