Na última segunda-feira (28), o chefe do Comitê Organizador de Tóquio 2020, Yoshiro Mori afirmou que os jogos serão realizados no ano que vem ainda que a pandemia não tenha chegado ao fim. O evento tem início previsto para o dia 23 de julho e término em 8 de agosto. As informações são da agência Kyodo News e foram publicadas pelo Globo Esporte.
De acordo com Yoshiro Mori, “não importa o que aconteça” a capital japonesa será capaz de realizar as Olimpíadas. Na ocasião, ele também anunciou que o tradicional evento de revezamento da tocha será realizado a partir de 25 de março de 2021 e percorrerá vários pontos do país.
O lema escolhido foi "Esperança ilumina nosso caminho" e o início do trajeto será em Fukushima - cidade atingida por um terremoto que ocasionou um acidente nuclear em 2011. Em seguida, a chama olímpica passará por outras 46 províncias do Japão.
Para o comitê, “o fogo simbolizará a luz no fim do túnel escuro; uma luz de esperança para o mundo na preparação para os Jogos de Tóquio, que já serão um símbolo da resiliência, da unidade e da solidariedade da humanidade”.
Autoridades confiam na realização do evento mesmo sem vacina
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirmou que o sucesso do Campeonato Mundial de Ciclismo, na Itália, serve como exemplo e gera confiança. “Isso nos deixa muito confiantes porque vimos nos últimos meses que é possível realizar grandes eventos esportivos em um ambiente seguro, mesmo sem vacina”, disse.
Já Yoshihide Suga, que sucedeu Shinzō Abe como Primeiro-Ministro japonês, prometeu durante discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, no último dia 15 que o país não pouparia esforços para garantir que as Olimpíadas sejam um evento seguro.
Conforme o GE, os organizadores do evento estão se reunindo com funcionários do Governo Japonês e o Governo Metropolitano de Tóquio para discutir quais medidas de combate à pandemia serão implementadas durante os jogos.
Entre as principais medidas está relaxamento das restrições de entrada no Japão que atualmente tem uma proibição para 159 países e regiões, para que os atletas possam viajar e treinar durante os Jogos.