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Santos têm denúncias de racismo e assédio moral feita por funcionários

O Santos vem tentando fazer o seu trabalho da melhor maneira possível, no entanto uma denúncia de funcionários sendo uma de racismo e outra de assédio moral vieram à tona no clube da Vila Belmiro.

A matéria que foi divulgada pelo ESPN e repercutida pelo GE.com, mostra que dois funcionários do clube denunciaram os casos aos presidente do clube Orlando Rollo.

Conforme divulgado, um advogado do clube denunciou o caso de racismo, praticado pelo gerente de controladoria do clube, Roberto Rabelato. O funcionário afirmou que o gerente disse "aqui é a senzala", ao encontrá-lo depois de abrir a porta de uma sala do clube. Rabelato confirou que o caso realmente aconteceu.

O advogado afirmou que ao chegar no clube as coisas seriam diferente, no entanto o gerente não lhe deu oportunidade e ficou sempre segurando as coisas. "Ele não olhava para mim, mal dava bom dia e dizia que queria distância", afirmou o advogado.

O advogado então levou o caso a conhecimento do presidente do clube, e durante a reunião afirmou que que queria que o gerente olhasse em seus olhos e afirmasse que ele não falou "aqui é a senzala". Durante a reunião com o presidente do clube, segundo a publicação Rabelato voltou a falar, e admitiu que falou sim.

O presidente do clube então falou sobre a gravidade da acusação e disse que teria uma reunião com gerente. Rabelato por sua vez confirmou ao portal de notícias, por meio de um áudio que a acusação do advogado contra ele procede.

Além de a denúncia de racismo, outra denúncia de assédio moral também movimentou os bastidores do clube

Nos bastidores do clube a denúncia de racismo não foi a única que teve, um caso de assédio moral também foi denunciado por uma funcionária dos Recursos Humanos. A funcionária que assim como advogado é negra, acusa o superintendente administrativo e financeiro Luis Eduardo Silveira de assédio moral.

Conforme a denúncia, a mulher afirma que Luis Eduardo a humilhou, e que ela fez diversas cobranças ao presidente do clube, que não tomou nenhuma atitude após um mês das acusações.

A vítima que foi contratada para ser supervisora do RH do clube, afirmou que viu em pouco tempo uma realidade bem diferente do que esperava. A mulher afirmou que sem entender os motivos acabou sendo transferida para o departamento de marketing do clube por Luis Eduardo.

De acordo com a denúncia, o superintendente a colocou em uma mesa no fundo da sala e sem computador, além de cortar o acesso dela ao e-mail e sem dar qualquer tipo de explicação.

"Contei ao presidente o que estava acontecendo desde o início, e as coisas foram piorando. O Luis me humilhou e continuou me ignorando no clube, e falou que eu não tinha perfil de RH, e muito menos para ganhar o salário que me foi oferecido", conta a vítima,

Em nota o Santos afirmou que vai encaminhar o assunto para a Divisão de Inquérito e Sindicância, para apurar o ocorrido e assim tomar as providências necessárias.

*Com informações do GE.com

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