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Atacante do Boca Juniors é acusado de abuso sexual e tem prisão preventiva solicitada na Argentina

O atacante Cristian Pavón, do Boca Juniors, corre risco de ser preso após o pedido ser feito pela defesa da enfermeira Gisela Doyle, que o acusa de tê-la assediado sexualmente em novembro de 2019. O jogador, que estava emprestado para o Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, foi alvo de interesse do Atlético-MG no começo do ano passado.

Nesta quinta, a imprensa argentina noticiou que o clube estadunidense vai comprar o passe do jogador, e com a grande possibilidade de que ele deixe a Argentina, a defesa de Gisela resolveu pedir a prisão preventiva do atleta.

O abuso teria acontecido em uma festa. Gisela afirma em depoimento que após o consumo de álcool e maconha, Pavón a trancou em um banheiro e que teve relações não consentidas com ela. No fim, a deixou jogada no chão do banheiro.

O texto apresentado pelo advogado da enfermeira afirma que “existem veementes indícios de perigo de fuga ou de obstrução da investigação”. A defesa do jogador nega e diz que Gisela está tentando extorquir o jogador.

HISTÓRICO INFELIZ

Zárate em ação pelo Independiente, em 2014 (Foto: Photogamma)

Este não é o primeiro caso de abuso que envolve jogadores do futebol argentino. Nos últimos sete anos, quase 20 jogadores que atuam no país tiveram seus nomes ligados a algum tipo de violência contra mulheres. Essa semana dois jogadores do Vélez Sarsfield, Thiago Almada e Miguel Brizuela, foram acusados formalmente por terem abusado sexualmente de uma jovem de 28 anos.

Ricardo Centurión, ex-São Paulo e Jonatas Cristaldo, ex-Palmeiras, são dois nomes que passaram pelo futebol brasileiro e que estão nessa lista. Ano passado, Alexis Zárate, ex-Independiente, foi condenado a seis anos e meio de prisão por ter abusado sexualmente da então namorada de Martín Benítez, seu companheiro de equipe, hoje no Vasco.

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