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O Governo do Bahrein ofereceu neste sábado (13) vacinação contra a Covid-19 para todos integrantes da Fórmula 1. O país recebe os testes de pré-temporada e também a primeira prova do calendário, no próximo dia 28.
A Liberty Media, detentora dos direitos comerciais da categoria, afirmou que não permitirá que seus funcionários recebam as doses sob a justificativa de não querer que aqueles que estejam ligados à ela se aproveitem de qualquer possibilidade de acelerar o processo de imunização simplesmente por estarem ligados ao esporte.
Porém, as equipes e própria Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pensam diferente. A entidade máxima dos esportes a motor - que incentiva que a vacinação aconteça, mas de forma voluntária - veem a ideia com bons olhos.
O número de imunizados variou. Membros das equipes inglesas, que formam maioria no grid, avaliam que o momento de serem vacinados está chegando, já que o Reino Unido está na lista de nações com o processo de imunização avançado. Já os membros das equipes italianas e da Pirelli aceitaram a proposta, já que a vacinação em seu país caminha a passos lentos. Todos os funcionários da AlphaTauri receberam a dose e a Ferrari está incentivando seus empregados a fazer o mesmo.
Assim pensou também Sergio Perez, piloto da Red Bull. O mexicano, que foi infectado em julho de 2020, entende que a vacinação em seu país demorará a chegar para ele e diz que "foi um gesto legal do Bahrein" em oferecer a vacina. Além dele, Carlos Sainz, da Ferrari e Kimi Räikkönen, da Alfa Romeo, também se imunizaram.
O Bahrein, que utiliza cinco vacinas diferentes, ofereceu à categoria as doses produzidas pela Pfizer. Dentre os períodos de teste e a primeira etapa do ano, muitos profissionais ficariam em território bareinita por pelo menos 21 dias, tempo suficiente para a aplicação das duas doses. O país é um dos mais avançados no processo de vacinação da população e possui doses suficientes para vacinar toda a população - e justamente por isso as equipes não veem motivo para recusar a proposta.
