A derrota para o Vila Nova no clássico do último domingo, 11, pelo placar de 2 a 1, culminou com a demissão do técnico Augusto Cesar do Goiás Esporte Clube. No entanto, não foi apenas a derrota para o rival que mexeu com os brios do time esmeraldino.
Nos últimos três anos o Goiás peca principalmente na parte administrativa, por não saber contratar, e montar nas últimas temporadas um elenco pífio, para quem já teve um dos times mais complicados de se jogar no Brasil. No atual momento, o esmeraldino goiano se acostumou a conviver com uma realidade de uma espécie de gangorra, hora sobe para série A, fica um tempo e depois volta para a série B.
Para se ter um exemplo em 2019, com todas as mudanças feitas, o esmeraldino por pouco não foi rebaixado, mas com a chegada de Ney Franco conseguiu se recuperar e crescer principalmente no segundo turno para evitar o rebaixamento.
Em 2020 Ney Franco começou como treinador, no entanto não ficou no clube, a dança de técnicos terminou no momento que o comandante da base Augusto Cesar ao lado de Glauber Ramos assumiram o comando do time. Houve uma melhora, pequena é claro, e que não foi o suficiente para evitar a queda do time mais uma vez para a série B do Brasileirão.
Problemas extra campo contribuíram para levar o Goiás a essa situação
Os problemas extracampo começaram a aparecer, principalmente durante e depois a eleição de Paulo Pinheiro para presidente do clube. Jogadores titulares então resolveram falar da gestão passada, de Marcelo Almeida, que enquanto presidente do clube, criticou a postura não apenas de atletas, mas também de pessoas dentro da agremiação, que impediam o time de crescer e avançar principalmente na gestão do futebol.
No Campeonato Brasileiro de 2020, o Goiás foi rebaixado com uma rodada de antecedência. E para completar a situação, o time esmeraldino depois de mais de 20 anos, ficou de fora de uma semifinal de campeonato estadual, ao ser eliminado nas quartas de finais pela Aparecidense.
Na atual temporada, o primeiro revés foi a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o Boa Vista do Rio de Janeiro. No Campeonato Goiano, onde o time tradicionalmente tinha o costume de dominar as ações, vê o Atlético ser o destaque no estadual pela campanha que tem e por ser hoje o único representante goiano no Campeonato Brasileiro da Série A.
A campanha esmeraldina no torneio pode ser considerada uma das piores da sua história, uma vez que o Goiás ocupa apenas a terceira posição do seu grupo com 10 pontos conquistados. O desempenho apresentado é muito aquém do Goiás de anos passados, e não apenas pela derrota para o Vila Nova, mas o empate com o Iporá, e as derrota para Jaraguá e Aparecidense respectivamente, foram determinantes para mostrar que o elenco alviverde é um time limitado e que se não for reforçado tem grandes chances de mais uma vez ficar fora das semifinais do estadual e até mesmo cair para a série C do Brasileiro.
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