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O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, confirmou por uma rede social a realização da Copa América no Brasil e anunciou as quatro praças esportivas da competição: Cuiabá, Rio de Janeiro, Goiânia e Brasília receberão os jogos sem a presença de público.
O presidente Jair Bolsonaro já havia confirmado que deu sinal verde para a realização da competição no país, que estava orignalmente prevista para ocorrer na Colômbia e na Argentina, porém os países voltaram atrás na promoção do campeonato.
A primeira sede foi descartada devido ao caos social no país, inflamado depois da proposta de reforma da previdência feita pelo presidente Iván Duque. Já a Argentina abriu mão de ser sede única no último domingo devido ao avanço da pandemia no país. O Brasil foi confirmado como sede pela Conmebol no dia seguinte.
Ramos chegou a comentar depois do agradecimento da Conmebol que a confirmação seria dada após a terça-feira. O ministro também pontuou que o governo teria colocado algumas condições para a realização do campeonato, como um número máximo de integrantes nas delegações e a obrigatoriedade da vacinação para os envolvidos, porém Bolsonaro disse que todos os ministros eram favoráveis à Copa América nos mesmos moldes das Eliminatórias e da Libertadores.
A escolha do Brasil como sede foi criticada por especialistas sanitários e parlamentares. O assunto chegou a ser pauta na CPI da Covid e o vice-presidente da comissão, Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), propôs a convocação de Rogério Caboclo, presidente da CBF, para prestar depoimento. Já o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), chegou a pedir a ajuda de Neymar para evitar a realização do torneio.
Logo a Conmebol confirmou o Brasil como a nova sede da Copa América, deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) antecipou que o partido entraria com recurso no Supremo Tribunal Federal para impedir que o torneio aconteça, o que aconteceu na noite de segunda-feira (31).
O palco goiano ainda não foi confirmado. Adson Batista, presidente do Atlético-GO, ofereceu o Antônio Accioly para a realização das partidas. O secretário estadual de esportes, Álvaro Alexandre, disse em entrevista ao Esporte Goiano que ainda estava esperando a manifestação do governador Ronaldo Caiado.
