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Brasil vence México nos pênaltis e mantém vivo o sonho do Bicampeonato Olímpico

Brasil e México entraram em campo na manhã desta terça-feira, 3, de olho em uma vaga na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O encontro marcou o duelo dos dois últimos campeões olímpicos da modalidade.

Em um jogo com pouca criação, o gol não saiu, e a decisão da vaga foi para os pênaltis. Nas penalidades os meninos da seleção levaram a melhor, e venceram por 4 a 1 e garantiram a vaga na final, e agora espera o vencedor do duelo entre Japão e Espanha.

O Jogo

Diferente dos outros jogos do Brasil na competição, os primeiros 15' de partida, foi mais aberto e com as duas equipes em busca do gol.

Os mexicanos apostavam no contra-ataque e nas jogadas áreas, mas sem sucesso e com poucas chances de gol. Já o time brasileiro teve a melhor chance nos pés do lateral-esquerdo Guilherme Arana, que recebeu sozinho dentro da área após o porta luz de Claudinho, mas o lateral parou no goleiro Ochoa que fez a defesa.

A equipe brasileira teve outra oportunidade aos 21', Daniel Alves cobrou falta e o goleiro Ochoa apareceu para fazer uma grande defesa e evitar o gol do Brasil.

Aos 27' Douglas Luiz invadiu a área e foi derrubado dentro da área, e o árbitro do jogo marcou a penalidade, mas o VAR chamou o juiz para checar, e a penalidade foi anulada.

O México voltou a chegar com perigo aos 37' da primeira etapa, após cobrança de falta, Montes tentou chegar na bola, mas o zagueiro Nino apareceu para cortar para escanteio. Na cobrança do tiro de canto, a zaga brasileira afastou o perigo.

Aos 41' os mexicanos chegaram de novo, dessa vez pela direita, e Romu recebeu na entrada da área e bateu para o gol, mas o goleiro Santos apareceu para fazer uma grande defesa e evitar o gol do México.

No último minuto da primeira etapa, após um passe errado no meio de campo, o México chego no contra-ataque, mas Diego Carlos apareceu para afastar o perigo. Após cobrança de escanteio os mexicanos conseguiram cabecear, mas a bola passou ao lado do gol defendido por Santos.

Jogo truncado e com poucas chances na segunda etapa

Com 10' da segunda etapa pouca coisa mudou dentro de campo, as duas equipes em busca do espaço para tirar o zero do placar, porém sem criatividade de ambos os lados.

O Brasi voltou a chegar com o atacante Antony pela direita, que colocou na frente e abriu o espaço para arriscar, mas o goleiro Ochoa bem posicionado fez a defesa.

Aos 36' após o cruzamento, Richarlison cabeceou e a bola caprichosamente carimbou a trave, que voltou para o atacante e artilheiro da seleção, que tentou o cruzamento para Reinier, mas a bola passou na frente do gol defendido por Ochoa.

Após boa jogada pela esquerda Reinier invadiu a área e tentou o toque para um companheiro só empurrar para o gol, mas a zaga mexicana chegou mais uma vez para afastar o perigo e evitar o que seria o gol da vitória brasileira.

Prorrogação

No primeiro tempo da prorrogação pouca coisa mudou no jogo, mesmo com as alterações feitas por ambas as equipes, mas com raras chances de gol de ambos os lados, e o 0x0 se manteve no placar.

Na segunda etapa da prorrogação as duas equipes tentavam criar, mas sem grandes oportunidades de ambos os lados. Na melhor jogada do tempo extra, Malcom e Reinier tabelaram, e após cruzamento, a bola ficou quicando dentro da área, mas não chegou nenhum um jogador brasileiro para bater para o gol e a zaga do México afastou. Com o empate sem gols levou a decisão da vaga na final dos jogos de Tóquio para a decisão por pênaltis.

Pênaltis

O Brasil começou deu início as penalidades, e o capitão Daniel Alves colocou o atual campeão na frente; Aguirre foi para a cobrança pelos mexicanos e parou nas mãos do goleiro Santos; Gabriel Martinelli cobrou e fez o segundo do Brasil nas cobranças; Vasquez foi para a segunda cobrança do México e o zagueiro mexicano carimbou a trave; Bruno Guimarães foi para a terceira cobrança dos atuais campeões olímpicos e fez 3 a 0 na disputa; Rodrigues foi a terceira cobrança do México e diminuiu a vantagem para 3 a 1; Reinier foi para a quarta cobrança brasileira e marcou para fazer 4 a 1 e levar o Brasil para a final dos jogos de Tóquio e manter sonho do bicampeonato olímpico vivo.

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