A Conmebol anunciou na noite de sexta-feira uma série de punições ao Boca Juniors devido ao episódio de confusão generalizada no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, após eliminação da equipe argentina da Copa Libertadores para o Atlético-MG.
Na ocasião, no dia 20 de julho, membros do Boca Juniors (incluindo jogadores e dirigentes) partiram para cima de integrantes da delegação do Atlético-MG e dos seguranças do estádio. Grades de proteção, bebedouros e garrafas d'água foram utilizados no confronto.
A Polícia Militar, que precisou intervir com spray de pimenta para dispersar o tumulto, informou que o delegado da partida havia sido agredido. À época, as duas partidas entre os clubes foram marcadas por polêmicas de arbitragem e uso do VAR.
As principais sanções foram direcionadas para os atacantes Pavón e Villa, que pegaram seis jogos de gancho cada. Entre os dirigentes, Cascini e Delgado, ambos ex-jogadores e integrantes do Conselho de Futebol do Boca Juniors, não poderão entrar em estádios durante dois anos.
Em agosto, a Conmebol já havia anunciado a punição ao presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, que foi multado e suspenso por dois jogos.
Confira as punição aplicadas pela Conmebol ao Boca Juniors:
- Pavón - 6 jogos
- Villa - 6 jogos ;
- Rojo - 5 jogos;
- Izquierdoz - 4 jogos;
- González - 3 jogos;
- Javier García - 2 jogos;
- Cascini e Delgado (dirigentes) - proibição de 2 anos nos estádios;
- Somoza (dirigente) - suspensão de 6 jogos;
- Gayoso (dirigente) - suspensão de 3 jogos;
- Total de multas - 235 mil dólares (R$ 1,3 milhão na cotação atual).
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