O treinador holandês Ronald Koeman assegurou nesta sexta-feira, 1º, que a sua continuidade no comando do Barcelona não foi discutida com a direção do clube espanhol, revelando estar cansado com as críticas recebidas perante os maus resultados na temporada.
Depois de perder por 3 a 0 para o Benfica, em Lisboa, pela segunda rodada da Liga dos Campeões da Europa, a equipe tem neste sábado um "teste de fogo", em Madri, contra o Atlético de Madrid, atual campeão do Campeonato Espanhol, referente à oitava rodada.
"Descobri que esta manhã (de sexta-feira) que o presidente (Joan Laporta) esteve aqui (na Cidade Desportiva Joan Gamper), mas não o vi. Mais uma vez, não me disseram nada. Mas tenho ouvidos, tenho olhos e sei que se passam muitas coisas. Algo deve ser verdade, mas ninguém me disse nada", afirmou o treinador, em entrevista coletiva.
Koeman preferiu não responder se a sua relação com Laporta é inexistente, mas deixou claro que "um dia gostaria de falar bem sobre o que pensa". "Estou cansado de me defender. Pessoas que sabem, podem analisar perfeitamente a situação da equipe e do clube. Eu assumi mudanças no clube. Gostaria um dia de falar bem sobre o que penso", disse o holandês, que não poderá ficar no banco de reservas do estádio Wanda Metropolitano por causa de uma suspensão.
O treinador, que classificou como pior momento da sua experiência como comandante do Barcelona a saída do craque argentino Lionel Messi", já poderá contar em Madri com o lateral-esquerdo Jordi Alba, mas não terá Pedri, que havia regressado contra o Benfica.
Por sua vez, o técnico argentino Diego Simeone, do Atlético de Madrid, mostrou apoio a Koeman. "Somos colegas, o respeito como treinador e como pessoa. Tenho a certeza que se sairá bem, como sempre", afirmou.
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