O Atlético Goianiense não conseguiu vencer o Cuiabá dentro de casa, e deixou a situação de tentar escapar do rebaixamento mais complicado. Com isso, após o duelo, o presidente Adson Batista ressaltou que a permanência do técnico Jorginho não é garantida, mas tudo será avaliado.
“O Jorginho é um cara excelente, de muito caráter, decente e com uma comissão gente boa. A culpa não é só dele, mas temos que avaliar tudo. Ou o Atlético tem uma sequência de bons resultados, ou cai de divisão, o que não quero de jeito nenhum, e ninguém quer aqui no Atlético. Vou ter que analisar friamente e ser muito racional”, comentou Adson Batista, questionado sobre a permanência do técnico .
O próximo confronto do Dragão será diante do seu rival Goiás, no próximo sábado, na Serrinha. No entanto, o Dragão pode não entrar em campo no comando de Jorginho. Pressionado, o técnico vê a situação com naturalidade e afirma que irá acatar qualquer decisão que for tomada.
“Vejo com naturalidade. O Adson é um cara que, com o tempo, passei a ver que é homem de caráter, pois fala olho no olho. Fico feliz por ele falar que tem calma e que vai falar amanhã porque no ano passado não foi assim. Talvez minha decisão firme no ano passado de sair foi porque eu estava muito exposto. Mas tenho certeza que hoje nessa área ele é o melhor presidente”, disse Jorginho.
"Não tenho nenhum problema se ele não me garantir porque ele tem que pensar no clube e tomar a decisão. Ele vai fazer o que ele acredita, com cabeça fria, tenho certeza que eu tenho participação nisso. Hoje ele pensou mais porque não é fácil resolver. Eu tenho que dar entrevista, é o meu papel, mas é difícil para mim. Você não acha que eu queria xingar as pessoas que estão me xingando? Mas eu sei que o torcedor é passional e não consegue refletir o que aconteceu no jogo”, acrescentou.
Na penúltima colocação da tabela, com apenas 22 pontos conquistados, Adson Batista comenta sobre a situação do Atlético: “Infelizmente, mais um empate dentro de casa em um momento que não podemos empatar, pelo nosso primeiro turno muito ruim. Toda hora a situação fica mais desgastante, só mais pressão e jogos difíceis".