
A vitória da Aparecidense sobre o Atlético-GO fez a felicidade e o alívio da torcida do Camaleão. Por outro lado, a derrota foi muito sentida pelo presidente do Dragão, Adson Batista, que não poupou palavras à sua equipe nem à arbitragem.
Olha primeiro que eu quero até me desculpar com a Goianésia mesmo porque não tem nada com preocupar com adversários, mas se a gente faz a nossa parte (caso ganhasse, a Aparecidense quem cairia), porque nós tínhamos obrigação pelo investimento, pela qualidade, mas nós fizemos uma partida pífia, vergonhosa. Eu saio daqui vergonhoso. O que me preocupa muito nesse time é a falta de concentração. O time quando entra desconcentrado parece que eles desaprendem a jogar futebol. Teve alguns jogadores, não vou citar nomes aqui, que pelo que jogaram aqui hoje não tem condição de vestir a camisa do Atlético. Então o jogador que está ainda buscando se firmar no clube não se concentra. O cara precisa se concentrar para um jogo profissional. Fato mais positivo foi o menino da base, o Renan, que entrou aqui de lateral, que jogou mais que todos os laterais até agora. E a gente tem que fazer essas avaliações. Eu não passo pano para ninguém. Os dois zagueiros até que tentou o máximo. O goleiro ficou assistindo o jogo inteiro. Adson Batista
Outras respostas de Adson Batista
Arbitragem
Uma arbitragem péssima. Eu quero fazer um pedido para a Federação Goiana, se possível: nunca mais colocar o Eduardo Tomaz. Um jogo ruim, ainda com um árbitro que dá sono, que trava o jogo, não deixa correr. Eu sei que o Eduardo Tomás é um cara de gente boa, gente fina, mas não mexe com futebol mais não. Futebol hoje é jogado, é velocidade, é esporte de contato. Eu não poderia nem estar falando de arbitragem, mas é para o futebol evoluir e melhorar. Tem alguns árbitros jovens que estão se destacando. Tá na hora de descansar o Eduardo porque, cara, é sofrível, um jogo ruim tecnicamente, ainda com um árbitro que segura o jogo, amarra o jogo, que não dá velocidade no jogo.
Desfalques
Alguns jogadores que fazem falta. Hoje eu fiquei com tanta saudade do Caio Dantas, que é crucificado, mas ele faz uma função importante no time, faz bem o pivô, a parede, e em jogos decisivos ele se assume. Mas assim, a gente precisa também entender que nós contratamos e montamos um grupo. Aí o jogador vem aqui, tem a oportunidade, não dá conta de jogar, eu vou ter que me mexer, porque a gente não pode viver de 11 e hoje eu me preocupei muito com o nível e principalmente a falta de concentração de alguns jogadores.
Situação do goleiro Ronaldo
Ronaldo é uma situação complicadíssima, complicadíssima para mim e para o Atlético. Primeiro que a gente tem palavras, segundo o jogador pode fazer uma renovação com o Atlético que a gente perde no final do ano e a gente pode aceitar uma situação porque ele quer trabalhar com um grande treinador que é ídolo dele, ele quer jogar a Série A. E chega um ponto que a gente tem que entender e a gente tem que ter uma posição firme, logicamente, que não seria a ideal, mas chega no limite, a gente tem que aceitar algumas coisas porque o jogador tem um caráter muito grande, é um jogador que sempre foi muito profissional e não é o momento de eu deixar ele perder uma grande oportunidade na vida dele.