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Atlético-GO: o efeito bola de neve

Texto opinativo por Bruno Garcia

Atlético-GO: o efeito bola de neve / Foto: Bruno Corsino Atlético-GO: o efeito bola de neve / Foto: Bruno Corsino

Perdido ainda no início da temporada de 2025, o Atlético-GO está em um efeito bola de neve, que teve origem no meio do ano passado.

Esta bola de neve começou com a demissão do técnico Jair Ventura, hoje no rival Goiás - onde não faz bom trabalho. Lá em junho de 2024, o presidente Adson Batista decidiu pelo desligamento do treinador após a derrota para o Criciúma, pela 10ª rodada da Série A do Brasileirão.

A saída mostrou-se como erro rapidamente. Jair havia conseguido pontos importantes contra Corinthians, Fluminense, Vitória e Juventude. Enquanto os comandantes sucessores (Vagner Mancini e Umberto Louzer) não chegaram perto do rendimento nem dos resultados de Jair Ventura.

Assim, o Dragão foi rebaixado e a urgência nas mudanças na comissão técnica e no elenco para 2025 não foram profundas o suficiente.

A aposta em Rafael Guanaes, após um bom trabalho no Operário, foi um voto de confiança a um treinador que está um nível abaixo de relevância quando se compara com Jair Ventura.

Porém, o pior dos erros foi enxergar que o elenco curto e desgastado poderia trazer o sonhado tetracampeonato.

Janderson (já saiu), Shaylon, Alejo Cruz, Jorginho, Robert, Sandro Lima e Fede Martínez ficaram devendo. E, com isso, a superioridade técnica que se pensava sobre o Dragão não estava surtindo efeito.

William Pottker, Marcelinho e Caio Dantas melhoraram a equipe, mas cair nas semifinais para o Anápolis é frustrante, e para o Retrô na Copa do Brasil é revoltante.

Nesse sentido, a demora pela escolha de um novo técnico escancara o medo de errar por parte da diretoria. No entanto, é preciso, para ontem, um novo técnico para já começar a preparação de olho na Série B, no início de abril.

Além disso, faz-se necessário novas peças com intuito de um elenco mais robusto ao Cláudio Tencati, mesmo que o rubro-negro tenha apenas o torneio nacional para o resto do ano. Dessa forma, contratações do perfil de Kauan, emprestado pelo Fortaleza, deve ser vista como referência.

Ao final de 2025, o falta de êxito no acesso à elite não deve ser conformado pela diretoria e pela torcida. Tendo em vista que as decepções no Goianão e na Copa do Brasil já foram demais para este ano.

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