CBF diz ser seguro e controlado a continuação dos jogos e não suspende partidas
Lavínia Santos
Publicado em 10 de março de 2021 às 16:26 | Atualizado há 4 meses

Foto/Reprodução – Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas
Um caso chamou atenção na Série B do Brasileirão, no dia 16 de janeiro deste ano, “O caso Valvídia”, um jogador do Avaí, foi comunicado no intervalo do jogo contra o CSA que havia testado positivo para o coronavírus e, portanto, foi retirado da partida.
Durante a coletiva, o Dr. Bráulio Roberto Marinho Couto, um dos membros da equipe de eficácia e segurança do protocolo médico da CBF, falou que não há contaminação dentro de campo e ressalta que o contágio da doença só acontece em virtude de comportamentos sociais inadequados e quebras dos protocolos sanitários.
E por fim o epidemiologista Bráulio explica o que ocorreu com o jogador Valvídia.
“O Valdívia jogou o primeiro tempo da partida, o teste positivo foi comunicado no intervalo. Acompanhamos os 14 dias seguintes no CSA. Três dias depois, 19 testes e nenhum positivo. Seis dias depois, 18 testes e nenhum positivo. Treze dias depois, outros 19 testes e nenhum positivo. Mesmo no cenário extremo, não há a transmissão do vírus em campo”, disse.
Depois da apresentação do relatório, Feldman foi questionado por jornalistas sobre como a CBF pretende lidar com as partidas da Copa do Brasil em estados que estão suspendendo jogos de futebol.
“Posição no futebol hoje, não apenas da CBF, das federações estaduais e dos clubes, é de que o calendário deve ser mantido como contribuição ao futebol, mas particularmente como contribuição ao combate à pandemia”, disse Feldman.

Foto: Reprodução – Globo Esportes
Em seus ajustes para 2021, a CBF apresentou um relatório para essa nova temporada que acabou de começar. Sobretudo, no processo de testagem e acompanhamento de jogadores e membros das comissões técnicas dos clubes.
A CBF ainda divulgou medidas sobre testagem para os jogos da temporada 2021:
Teste RT-PCR em média 72 horas antes de cada partida para atletas e extensivo à comissão técnica no campo de jogo;
Teste RT-PCR após 72 horas do retorno da delegação nas rodadas como visitante, se o intervalo para a partida seguinte exceder 5 dias;
Notificação compulsória dos casos positivos à Comissão Médica Especial da CBF – obrigatória para análise de liberação do isolamento respiratório.
O que é exame RT-PCR?
Procedimento que identifica e confirma a COVID-19. Para isso, o teste busca detectar o RNA do vírus. As amostras são coletadas através de swabs (cotonetes) de nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta). Esta descrição foi definida pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.
A entidade recomendou que os atletas, treinadores e demais profissionais envolvidos nas partidas usem máscaras PFF-2 ou duas máscaras (cirúrgica e tecido). Os clubes também deverão disponibilizar kits de higiene em viagens (frasco de 100ml de álcool em gel a 70%, lenço umedecido para higienização de estruturas de apoios). A CBF ainda recomenda a utilização preferencial de kits de alimentos industrializados para consumo em viagens.
*Com informações do Globo Esportes, Terra e Uol
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe DM Online www.dm.jor.br pelo WhatsApp (62) 98322-6262 ou entre em contato pelo (62) 3267-1000.
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Logo após Walter garantir que o futebol tem todas as condições de continuar, o coordenador médico da CBF Pagura, apresentou alguns dados e informações sobre o protocolo que explicam a decisão da entidade em seguir com os campeonatos no Brasil.
“Trabalhamos em conjunto para que a gente pudesse realizar nossa atividade. Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que preenchesse alguns preceitos. 1º: segurança de todos; 2º: controlabilidade; 3º: manutenção das atividades. Isso norteou o nosso trabalho”, disse Pagura.
“Na curva de ocorrência por 200 mil habitantes, o futebol se dissociou. Quando tem alguns picos, rapidamente volta ao normal. Eram surtos isolados. Tanto que depois baixava”, acrescentou Pagura.
O coordenador médico da CBF continuou reafirmando o que disse Feldman: que o futebol é uma atividade “segura e responsável”.
“A CBF protegeu os jogadores. Não só isso, ela protegeu quando foi buscar o positivo e tirar ele de circulação. Não só do futebol, mas das atividades do dia a dia. E isso pode realmente ser aplicado para a manutenção de algumas atividades. Eu tenho absoluta convicção que, seguindo as medidas, posso afirmar que o futebol mostrou-se uma atividade responsável e segura”, concluiu.

Foto/Reprodução – Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas
Um caso chamou atenção na Série B do Brasileirão, no dia 16 de janeiro deste ano, “O caso Valvídia”, um jogador do Avaí, foi comunicado no intervalo do jogo contra o CSA que havia testado positivo para o coronavírus e, portanto, foi retirado da partida.
Durante a coletiva, o Dr. Bráulio Roberto Marinho Couto, um dos membros da equipe de eficácia e segurança do protocolo médico da CBF, falou que não há contaminação dentro de campo e ressalta que o contágio da doença só acontece em virtude de comportamentos sociais inadequados e quebras dos protocolos sanitários.
E por fim o epidemiologista Bráulio explica o que ocorreu com o jogador Valvídia.
“O Valdívia jogou o primeiro tempo da partida, o teste positivo foi comunicado no intervalo. Acompanhamos os 14 dias seguintes no CSA. Três dias depois, 19 testes e nenhum positivo. Seis dias depois, 18 testes e nenhum positivo. Treze dias depois, outros 19 testes e nenhum positivo. Mesmo no cenário extremo, não há a transmissão do vírus em campo”, disse.
Depois da apresentação do relatório, Feldman foi questionado por jornalistas sobre como a CBF pretende lidar com as partidas da Copa do Brasil em estados que estão suspendendo jogos de futebol.
“Posição no futebol hoje, não apenas da CBF, das federações estaduais e dos clubes, é de que o calendário deve ser mantido como contribuição ao futebol, mas particularmente como contribuição ao combate à pandemia”, disse Feldman.

Foto: Reprodução – Globo Esportes
Em seus ajustes para 2021, a CBF apresentou um relatório para essa nova temporada que acabou de começar. Sobretudo, no processo de testagem e acompanhamento de jogadores e membros das comissões técnicas dos clubes.
A CBF ainda divulgou medidas sobre testagem para os jogos da temporada 2021:
Teste RT-PCR em média 72 horas antes de cada partida para atletas e extensivo à comissão técnica no campo de jogo;
Teste RT-PCR após 72 horas do retorno da delegação nas rodadas como visitante, se o intervalo para a partida seguinte exceder 5 dias;
Notificação compulsória dos casos positivos à Comissão Médica Especial da CBF – obrigatória para análise de liberação do isolamento respiratório.
O que é exame RT-PCR?
Procedimento que identifica e confirma a COVID-19. Para isso, o teste busca detectar o RNA do vírus. As amostras são coletadas através de swabs (cotonetes) de nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta). Esta descrição foi definida pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.
A entidade recomendou que os atletas, treinadores e demais profissionais envolvidos nas partidas usem máscaras PFF-2 ou duas máscaras (cirúrgica e tecido). Os clubes também deverão disponibilizar kits de higiene em viagens (frasco de 100ml de álcool em gel a 70%, lenço umedecido para higienização de estruturas de apoios). A CBF ainda recomenda a utilização preferencial de kits de alimentos industrializados para consumo em viagens.
*Com informações do Globo Esportes, Terra e Uol
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe DM Online www.dm.jor.br pelo WhatsApp (62) 98322-6262 ou entre em contato pelo (62) 3267-1000.
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Nesta quarta feira (10), o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol(CBF), Walter Feldman, afirmou que “o futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar”, em uma transmissão ao vivo por meio do canal do Youtube da entidade.
Walter defendeu a continuidade dos torneios organizados pela Confederação. A declaração foi feita em transmissão online para divulgar um relatório da CBF sobre a organização da entidade junto com a efetividade do protocolo de segurança e combate ao coronavírus, mesmo em meio ao auge da pandemia no Brasil.
O discurso de Feldman vem um dia depois do Brasil bater novo recorde de mortes causadas pela covid-19 em 24 horas. Foram 1.954 óbitos de acordo com os dados divulgados pelo UOL, ontem (9), baseado nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde. A média da última semana é de 1.572 vítimas da doença por dia.
Antes de passar a palavra ao médico Jorge Pagura, Walter ainda relata que a aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, em agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática,

Foto/Reprodução – Lance!
Dados apresentados pelo relatório da CBF:
- De agosto até o fim da temporada passada, marcada pela final da Copa do Brasil, 367 equipes estiveram envolvidas em competições da CBF em 20 campeonatos diferentes. Foram 2.423 partidas ao todo.
- Foram realizados testes de Covid nos 26 estados + Distrito Federal. Ao todo, foram 112 municípios brasileiros.
- Foram feitos 89.052 testes PCR em pessoas envolvidas nas partidas – desses, 13.237 foram atletas. Nenhum jogador entrou em campo sem ser testado. A CBF informou que apenas 2,2% de todos os testes deram positivo.
Logo após Walter garantir que o futebol tem todas as condições de continuar, o coordenador médico da CBF Pagura, apresentou alguns dados e informações sobre o protocolo que explicam a decisão da entidade em seguir com os campeonatos no Brasil.
“Trabalhamos em conjunto para que a gente pudesse realizar nossa atividade. Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que preenchesse alguns preceitos. 1º: segurança de todos; 2º: controlabilidade; 3º: manutenção das atividades. Isso norteou o nosso trabalho”, disse Pagura.
“Na curva de ocorrência por 200 mil habitantes, o futebol se dissociou. Quando tem alguns picos, rapidamente volta ao normal. Eram surtos isolados. Tanto que depois baixava”, acrescentou Pagura.
O coordenador médico da CBF continuou reafirmando o que disse Feldman: que o futebol é uma atividade “segura e responsável”.
“A CBF protegeu os jogadores. Não só isso, ela protegeu quando foi buscar o positivo e tirar ele de circulação. Não só do futebol, mas das atividades do dia a dia. E isso pode realmente ser aplicado para a manutenção de algumas atividades. Eu tenho absoluta convicção que, seguindo as medidas, posso afirmar que o futebol mostrou-se uma atividade responsável e segura”, concluiu.

Foto/Reprodução – Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas
Um caso chamou atenção na Série B do Brasileirão, no dia 16 de janeiro deste ano, “O caso Valvídia”, um jogador do Avaí, foi comunicado no intervalo do jogo contra o CSA que havia testado positivo para o coronavírus e, portanto, foi retirado da partida.
Durante a coletiva, o Dr. Bráulio Roberto Marinho Couto, um dos membros da equipe de eficácia e segurança do protocolo médico da CBF, falou que não há contaminação dentro de campo e ressalta que o contágio da doença só acontece em virtude de comportamentos sociais inadequados e quebras dos protocolos sanitários.
E por fim o epidemiologista Bráulio explica o que ocorreu com o jogador Valvídia.
“O Valdívia jogou o primeiro tempo da partida, o teste positivo foi comunicado no intervalo. Acompanhamos os 14 dias seguintes no CSA. Três dias depois, 19 testes e nenhum positivo. Seis dias depois, 18 testes e nenhum positivo. Treze dias depois, outros 19 testes e nenhum positivo. Mesmo no cenário extremo, não há a transmissão do vírus em campo”, disse.
Depois da apresentação do relatório, Feldman foi questionado por jornalistas sobre como a CBF pretende lidar com as partidas da Copa do Brasil em estados que estão suspendendo jogos de futebol.
“Posição no futebol hoje, não apenas da CBF, das federações estaduais e dos clubes, é de que o calendário deve ser mantido como contribuição ao futebol, mas particularmente como contribuição ao combate à pandemia”, disse Feldman.

Foto: Reprodução – Globo Esportes
Em seus ajustes para 2021, a CBF apresentou um relatório para essa nova temporada que acabou de começar. Sobretudo, no processo de testagem e acompanhamento de jogadores e membros das comissões técnicas dos clubes.
A CBF ainda divulgou medidas sobre testagem para os jogos da temporada 2021:
Teste RT-PCR em média 72 horas antes de cada partida para atletas e extensivo à comissão técnica no campo de jogo;
Teste RT-PCR após 72 horas do retorno da delegação nas rodadas como visitante, se o intervalo para a partida seguinte exceder 5 dias;
Notificação compulsória dos casos positivos à Comissão Médica Especial da CBF – obrigatória para análise de liberação do isolamento respiratório.
O que é exame RT-PCR?
Procedimento que identifica e confirma a COVID-19. Para isso, o teste busca detectar o RNA do vírus. As amostras são coletadas através de swabs (cotonetes) de nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta). Esta descrição foi definida pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.
A entidade recomendou que os atletas, treinadores e demais profissionais envolvidos nas partidas usem máscaras PFF-2 ou duas máscaras (cirúrgica e tecido). Os clubes também deverão disponibilizar kits de higiene em viagens (frasco de 100ml de álcool em gel a 70%, lenço umedecido para higienização de estruturas de apoios). A CBF ainda recomenda a utilização preferencial de kits de alimentos industrializados para consumo em viagens.
*Com informações do Globo Esportes, Terra e Uol
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