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Diretoria do Corinthians se encontra com membros do governo para tratar de dívida da arena

Pelo lado do governo, participaram o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha

Reprodução/Redes Sociais Reprodução/Redes Sociais

O presidente do Corinthians, Augusto Melo, liderou uma comitiva do clube em Brasília em um encontro com membros do governo federal para debater a dívida que possui com a Caixa Econômica Federal pela construção da Neo Química Arena, em Itaquera.

Além do mandatário, estiveram na reunião Rozallah Santoro, diretor financeiro, Vinicius Cascone, secretário geral, e Marcos Boccatto, superintendente de novos negócios. Não houve, porém, manifestações sobre novas propostas para abater a dívida que chega a R$ 706 milhões.

Pelo lado do governo, participaram o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que publicou em suas redes sociais uma mensagem sobre a reunião.

"Feliz demais de receber o novo presidente do Corinthians, Augusto Melo, junto da nova diretoria do Timão e do presidente da Caixa, Carlos Vieira. Ainda mais depois do show de ontem na terra do Doutor Sócrates! A Caixa e o Corinthians sempre buscarão caminhos que sejam tecnicamente e financeiramente boas pra Caixa, como banco público, e pra Nação Corintiana", escreveu Padilha.

Na última sexta-feira, o Corinthians recebeu uma notificação da Caixa com a recusa à proposta original feita pela antiga diretoria, de Duílio Monteiro Alves, que propôs o pagamento de R$ 531,51 milhões para quitar a dívida com a Caixa.

A proposta feita pela diretoria anterior à Caixa incluía o repasse de R$ 356,5 milhões recebidos junto à Hypera Pharma pelos naming rights (Neo Química), além do que se popularizou como "títulos de precatórios", mas que, na realidade, seriam créditos em contratos de Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS). Essa "dívida estatal" seria comprada pelo Corinthians, que anteciparia os valores devidos pela Caixa a duas empresas.

No entanto, o acordo foi considerado "inviável", porque a origem dos dois montantes são incompatíveis com este fim. Ou seja, o banco apontou que os valores dos naming rights e da compra dos créditos em contratos de FCVS não podem ser usados para a quitação da Neo Química Arena.

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