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Hakimi, da seleção marroquina, pede união após terremoto devastador: 'O momento é de ajudar'

O terremoto destruiu desde vilas da região da Cordilheira do Atlas até a histórica cidade de Marrakesh, com uma magnitude de 6.8

Imagem ilustrativa da imagem Hakimi, da seleção marroquina, pede união após terremoto devastador: 'O momento é de ajudar'

O Marrocos tem um duelo com a Libéria marcado para as 16 horas deste sábado, pelas Eliminatórias da Copa Africana das Nações, em Agadir, mas há outras preocupações entre os jogadores após o terremoto que atingiu o território marroquino na sexta-feira. O lateral-direito Achraf Hakimi, jogador do PSG e um dos principais astros da seleção do norte africano, usou as redes sociais para deixar uma mensagem de apoio aos compatriotas afetados pelo fenômeno natural.

"Nós estamos vivendo um momento muito difícil para os nossos cidadãos. Agora é o momento de ajudar uns aos outros e salvar o maior número de vidas possível. Minhas condolências a todos que perderam uma pessoa amada", escreveu o jogador 24 anos em seu perfil oficial no Instagram, neste sábado, junto de uma foto da bandeira marroquina.

Até o momento, a Confederação Africana de Futebol manteve o jogo contra a Libéria marcado. Local da partida, Agadir fica a cerca de 170 quilômetros a sudoeste do epicentro do tremor de sexta-feira, perto da cidade de Ighil, na província de Al Haouz. O terremoto destruiu desde vilas da região da Cordilheira do Atlas até a histórica cidade de Marrakesh, com uma magnitude de 6.8, a maior dos últimos 120 anos no Marrocos. Já foram registradas mais de 800 mortes.

A seleção marroquina chegou a Agadir na manhã de sexta e treinou no Estádio Adrar no período da tarde, depois do treinador Walid Regragui e do capitão Romain Saïss terem dado uma coletiva de imprensa. A equipe apenas cumpre tabela nas Eliminatórias, pois já está classificada para a Copa Africana das Nações, e é tratada como uma das favoritas a vencer o torneio continental após a campanha histórica realizada na Copa do Mundo do Catar, em 2022. Na ocasião, tornou-se a primeira seleção africana a disputar uma semifinal de Mundial, na qual foi eliminada pela vice-campeã França.

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