Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
O diretor esportivo da seleção brasileira, Rodrigo Caetano, afirmou que não há garantia de que a equipe contará com um novo treinador até a próxima Data Fifa, prevista para junho. A declaração foi feita após a demissão de Dorival Júnior, ocorrida nesta sexta-feira (28).
Em entrevista ao SporTV, Caetano esclareceu que, até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não havia iniciado a busca por um novo comandante para a seleção antes da saída de Dorival Júnior. O dirigente destacou que, embora a decisão sobre o futuro do time seja conjunta com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ele evitou confirmar prazos para a contratação de um substituto. "Eu não garanto nada ainda, isso aconteceu ainda hoje. (A decisão será) a partir de agora, juntamente com o presidente, que é quem realmente toma a decisão final. A gente pode pensar nisso, mas seria até uma irresponsabilidade a minha parte ficar cravando isso. O treinador até duas horas antes sempre foi o Dorival Júnior", afirmou Caetano.
O diretor também expressou tristeza pela situação e pela descontinuidade no trabalho da seleção. "Eu acho que deixa assim algo importante para a continuidade da seleção brasileira, tanto em nomes como também em pontuação nas Eliminatórias. E como eu te disse, é um dia triste para mim particularmente, mas conforme a missão que tenho e o chamado que tive do presidente nesta sexta-feira (28), me resta agora olhar para frente", completou.
Caetano explicou que, a partir de agora, será iniciado um cronograma para definir o novo técnico da seleção. "Vamos montar agora um cronograma e construir as ideias, conversar muito com o presidente para ver o que ele deseja. É óbvio que também já vivi isso em outras ocasiões, quando você tem o cargo vago, é natural que surjam cada vez mais nomes, possibilidades, às vezes até ofertas, mas a gente vai tratar. É tudo muito recente, tudo muito novo e a gente vai ter que respeitar alguns prazos", afirmou.
Dorival Júnior foi demitido após uma reunião com o presidente Ednaldo Rodrigues. A derrota por 4 a 1 para a Argentina foi um dos fatores que pesaram para a saída do treinador. Caetano esclareceu que o presidente da CBF sempre faz um contato prévio com os clubes antes de convidar um profissional. "O presidente Ednaldo nunca fez nenhum convite a um profissional que esteja servindo algum clube, sem antes fazer contato, seja com o presidente ou o dono, enfim, isso certamente vai ocorrer da mesma forma", disse.
