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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, declarou que o programa nuclear do país será mantido "indefinidamente", reforçando a postura de Pyongyang contra pressões internacionais para a sua interrupção.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, declarou que o programa nuclear do país será mantido "indefinidamente", reforçando a postura de Pyongyang contra pressões internacionais para a sua interrupção. Em uma visita a uma instalação de produção de material nuclear, Kim enfatizou que o fortalecimento do arsenal atômico será uma prioridade em 2025, citando a necessidade de ampliar as capacidades de defesa contra possíveis ataques de nações consideradas hostis.
A Coreia do Norte justifica o avanço de seu programa nuclear como uma resposta às ameaças militares representadas pelos Estados Unidos e seus aliados, especialmente a Coreia do Sul. Desde 2022, Pyongyang reafirmou sua posição de que seu status como potência nuclear é "irreversível", rejeitando qualquer possibilidade de desarmamento.
As sanções impostas pela comunidade internacional, que visam restringir o desenvolvimento de armas nucleares no país, não impediram a continuidade dos testes de mísseis e aprimoramento das capacidades balísticas norte-coreanas. Especialistas alertam que a insistência no fortalecimento do arsenal pode aumentar as tensões na região e dificultar futuras negociações diplomáticas.
Enquanto isso, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a se pronunciar sobre o tema, sugerindo um possível reestabelecimento do diálogo com Kim Jong-un. No entanto, a estratégia de aproximação adotada anteriormente não gerou avanços concretos na desnuclearização da Coreia do Norte, que mantém sua política de expansão militar como eixo central de sua segurança nacional.
