Goiânia enfrenta uma grave crise na saúde pública, com paralisações de enfermeiros e técnicos de enfermagem desde segunda-feira (9). A categoria, que atua nas maternidades Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão, reivindica o pagamento do salário de novembro, a 1ª parcela do 13º salário e o adiantamento de férias. Apenas 30% dos atendimentos essenciais estão funcionando, segundo o Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (Sieg).
A paralisação, em turnos de 6 horas, seguirá até quarta-feira (11), quando haverá assembleia em frente à Corregedoria da PM-GO. O ato também protesta contra a detenção de profissionais do Hospital Célia Câmara.
Diante do colapso, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou, nesta segunda-feira, que o Estado intervenha na gestão da saúde de Goiânia até 31 de dezembro. A decisão atende ao pedido do MPGO, que apontou mortes por falta de vagas em UTIs, atrasos salariais e irregularidades administrativas.
A expectativa é que a intervenção, com nomeação de um gestor, restaure o atendimento até a posse do prefeito eleito, Sandro Mabel, em janeiro de 2025.