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Desespero toma conta: Bebê fica preso entre carro e parede em Pires do Rio

Na tarde de quarta-feira (24) em Pires do Rio, região sudeste de Goiás um bebê ficou preso entre um carro e uma parede. Segundo o Corpo de Bombeiros, o menino, que tem de 1 ano e seis meses de vida, estava assustado, mas foi resgatado sem ferimentos.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a guarnição foi acionada pela mãe quando percebeu que o menino não conseguia sair. Ela informou ao atendente que a criança estava desesperada.

O garoto estava brincando quando ficou entalado.

A equipe composta pelos militares CB Leonardo e CB Murilo deslocou até o local, e após analise cena verificou que seria possível a retirada da criança no sentido vertical, sendo assim os militares posicionaram sobre o veículo e a mesma foi retirada.

O cabo do Corpo de Bombeiros Leonardo Mariano Reis, que participou do resgate, considera a situação inusitada.

O resgate durou cerca de 20 minutos. Ao todo, dois militares participaram da ocorrência. Segundo Reis, a orientação em casos como esse é acionar a corporação para evitar ferimentos.

“É arriscado tentar retirar a criança por conta própria, pois ela pode se machucar. A orientação é acionar os bombeiros, pois temos a técnica adequada para a retirada”, ressalta o militar.

Após o resgate ela foi deixada aos cuidados da mãe.

Acidentes podem acontecem por falta de conhecimento e atenção, e os mais suscetíveis são as crianças. Esses acidentes, ou lesões não intencionais, são a principal causa de morte infantil no Brasil. No total, cerca de 4,7 mil crianças, entre um e quatorze anos, morrem e 125 mil são hospitalizadas anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde. As principais causas estão relacionadas à atividades realizadas no cotidiano, mas estudos mostram que pelo menos 90% dessas lesões podem ser evitadas por meio de ações preventivas

Conheça alguns formas de prevenção:

Evitar Acidentes Domésticos é essencial para manter a segurança da garotadaFoto/Reprodução - Portal casa da vovó

1. Vigilância constante perto da água

No Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte mais comum. É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim, elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários. Por isso, um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças. Além disso, pequenos cuidados como esvaziar baldes, manter a tampa do vaso sanitário fechada, proteger piscinas com cercas de pelo menos um metro e meio de altura, portões com cadeados e alarmes, fazem toda a diferença.

2. Cuidado redobrado com crianças na rua

A independência da criança deve ser incentivada, porém, na hora de atravessar a rua, elas não devem ser deixadas sozinhas. Ensiná-las a olhar várias vezes antes de atravessar, utilizar a faixa de pedestres, caminhar em linha reta, obedecer aos sinais de trânsito e não correr sem olhar para os lados, são pequenas dicas que evitam fatalidades.

3. Cadeiras, assentos e cinto de segurança são essenciais

A melhor proteção para a criança no carro é usar cadeiras e assentos de segurança. O cinto é projetado apenas para adultos com no mínimo 1,45 metro de altura e por isso não protege os pequenos dos traumas de um acidente. Os cuidados devem ser tomados mesmo que seja para curtas distâncias. Dados apontam que 60% dos acidentes de trânsito acontecem em um raio de três quilômetros de casa. Por isso a importância de não sair de carro sem os sistemas de retenção.

Não basta apenas comprar um desses artigos para garantir a segurança da criança. As cadeiras precisam ser certificadas, apropriadas ao peso e que se adaptem devidamente ao veículo. O equipamento também deve ser instalado de acordo com as instruções do manual.

4. Produtos tóxicos sempre trancados

Não deixe produtos químicos ao alcance de crianças, muitos acidentes acontecem por falta de atenção. Foto/Reprodução - Maternidade simples

Colocar objetos na boca ou tentar pegar frascos com líquidos coloridos são comportamentos característicos das crianças, mas que podem colocá-las em grande risco de envenenamento e intoxicação não intencional. Segundo o Ministério da Saúde, o envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de um a quatro anos.

Guardar todos os produtos de higiene e limpeza, venenos e medicamentos trancados, fora da vista e do alcance das crianças; manter os produtos em suas embalagens originais; nunca deixar produtos venenosos sem atenção enquanto os usa; não se referir a um medicamento como doce, pois isso pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer; e saber quais plantas dentro e ao redor de sua casa são venenosas, para removê-las ou deixá-las inacessíveis aos pequenos, diminuem significativamente as chances de risco.

5. Sufocação e engasgamento também podem ser evitados

Dentre os acidentes, a obstrução das vias aéreas é a primeira causa de morte de bebês de até um ano de idade. Até os quatro anos, a criança fica muito exposta a este tipo de risco, pois é nesta fase que inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos – tato, audição, paladar, visão e olfato.

Esse tipo de acidente pode ser evitado por meio de pequenas ações, como: cortar os alimentos em pedaços pequenos; colocar o bebê para dormir de barriga para cima, em colchão firme, cobertos até a altura do peito; procurar berços certificados pelo Inmetro, conforme as normas de segurança da ABNT; remover do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia; tirar do alcance das crianças objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas e tachinhas; comprar somente brinquedos apropriados para a idade, verificando as indicações no selo do Inmetro.

*Com informações do G1, Zap Catalão e Portal do Trânsito

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