Segundo o governador Ronaldo Caiado (DEM), um policial poderia ter morrido durante força-tarefa para capturar Lázaro Barbosa. “Os policiais colocaram suas vidas a risco e quase ele mata um policial nosso. Se não tivesse o colete teria sido morto”, disse.
Na época, o policial atingido durante a operação foi socorrido e levado ao hospital. Ele se recuperou e deixou o hospital no dia 15 de junho.
O fugitivo morreu após um confronto com militares na segunda-feira (28), ele era suspeito de matar uma família em Ceilândia e um caseiro em Cocalzinho do Goiás.
Em entrevista, Caiado disse que o objetivo era prender Lázaro com vida. “Lógico que não [era o objetivo matar o Lázaro]. A eficiência da polícia é sempre poder trazer aquele bandido, aquele psicopata [vivo] para que possamos avançar nas investigações e identificarmos todos os elos”, disse.
De acordo com o boletim de ocorrências sobre a morte do suspeito, foram disparados 125 tiros. A Secretaria de Saúde de Águas Lindas de Goiás, informou que Lázaro foi atingido por quase 40 disparos, mas só uma perícia dará o número com precisão.
"Eram cinco homens de frente. No momento em que se deparam com ele, sem enxergá-lo, ele já começa a disparar contra os policiais. Qual é a resposta de cinco policiais que são operacionais e vão se proteger também para não morrerem ali? É exatamente atirar. Sabia-se que o local era ali e ali foram feitos os disparos. Você não vai contar quantos disparos houveram até que cessasse o fogo do lado do Lázaro", defendeu o governador.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, "Ele descarregou a pistola contra os policiais e não tivemos outra alternativa se não revidar", afirmou.
De acordo com a Polícia Militar, os tiros foram efetuados pelas pistolas Sig Sauer calibre 9mm, Taurus calibre 9 mm e um fuzil calibre .556.
Conforme a corporação, foi pedido para que ele soltasse a arma e se entregasse "porém os disparos não cessaram". Com isso, a polícia disse que não teve outra alternativa "que não o revise armado".