Segundo um levantamento da Central Única das Favelas (Cufa) 407 mil pessoas estão vivendo abaixo da linha da pobreza em Goiás. Conforme o presidente da instituição, Breno Cardoso, essas famílias se sustentam com no máximo R$ 10 por dia.
“O que podemos fazer nesse momento é juntar a sociedade civil organizada, o poder público e todos que podem unir forças para olhar para as políticas públicas e beneficiar essas famílias”, afirmou.
Na casa da diarista Luana Oliveira de Jesus, falta o básico, como alimentos e gás de cozinha.
“É uma situação que eu não sei nem o que fazer. A gente faz o que pode, o que dá. Eu não gosto que os meus filhos vejam essa situação”, lamenta Luana.
Stive Daves Alves dos Santos, de 33 anos, morreu depois de ter o corpo queimado ao cozinhar usando álcool, por não ter dinheiro para comprar gás de cozinha.
Wanderson Ferreira da Costa usando velas para iluminar os cômodos depois de ter a energia cortada e uma delas acabou causando um incêndio que destruiu parte do imóvel.
“Agora é bola para frente, levantar a cabeça e ir atrás. O que vale é a vida da gente. Estamos vivos, trabalhando e com saúde", afirma Wanderson.
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