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Juíza mantém a prisão de caseiro suspeito de matar a esposa grávida, a enteada e um fazendeiro

A juíza Aline Freitas da Silva decidiu manter preso o caseiro Wanderson Mota Protácio, suspeito de matar a esposa grávida, a enteada e um fazendeiro em Corumbá de Goiás. Aline ordenou também que ele siga em cela separada.

Wanderson se entregou à polícia depois de seis dias foragido após matar a esposa, Raniere Aranha Figueiró, que estava grávida, a enteada Geysa Aranha, de 2 anos e nove meses e o fazendeiro Roberto Clemente, de 73 anos.

Raniere Aranha Figueiró, Geysa Aranha e Roberto ClementeFoto: Reprodução

Ele está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Conforme o delegado Tibério Martins, ele pode responder por:

  • Duplo homicídio qualificado (feminicídio) - pena de 12 a 30 anos de detenção;
  • Aborto (mulher estava grávida) – pena de 3 a 10 anos;
  • Latrocínio consumado – pena de 20 a 30 anos;
  • Latrocínio tentado – até 30 anos;
  • Furto qualificado (arma do patrão) – de 2 a 8 anos;
  • Tentativa de estupro – de 6 a 10 anos;
  • Porte de arma – de 2 a 4 anos.

Segundo o delegado, as penas podem aumentar devido alguns agravantes e pode chegar a 168 anos de prisão.

“Ele confirmou tudo, confirmou as mortes em Corumbá, confirmou a tentativa [de feminicídio], já tinha confirmado, tanto que chegou a ser preso na época, confirmou também o latrocínio lá em Minas Gerais e confirmou agora uma coisa que a gente só suspeitava, um homem que ele matou no Maranhão. É um criminoso contumaz”, afirma o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda.

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