Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Após passarem mais de trinta dias detidas na Alemanha, acusadas injustamente de tráfico internacional de drogas, as brasileiras Jeanne Paolini e Kátyna Baía foram libertadas e retornaram ao Brasil. Elas chegaram em solo pátrio na manhã desta sexta-feira, 14.
As mulheres naturais de Goiânia, foram vítimas da ação de uma organização criminosa que agia dentro da estrutura do Aeroporto Internacional de Guarulhos, trocando a etiqueta de identificação das bagagens de alguns passageiros para conseguirem realizar o transporte de drogas.
A liberação das duas só foi possível graças a ação conjunta da Polícia Federal e do Ministério das Relações Exteriores. A PF prontamente analisou as imagens do circuito de segurança do aeroporto e constatou a ocorrência do crime. As bagagens das duas foram trocadas por outras que continham cocaína.
As imagens foram encaminhadas para o Ministério Público Alemão, responsável pela acusação no país. Os arquivos foram encaminhados inclusive de maneira física através de um piloto de companhia aérea, para que não houvesse imprevistos nos trâmites de soltura das brasileiras.
Após análises das imagens e demais documentos encaminhados pela autoridades brasileiras, a justiça alemã arquivou o caso e determinou a soltura das Goianas. De acordo com o governo do estado de Goiás, elas tiveram acesso a medicação, prescrita por um médico, e foram submetidas a audiência de custódia de forma antecipada.
De acordo com a advogada de defesa das vítimas, os pertences pessoais que estavam na bagagem de mão na viagem de ida para a Alemanha ainda não foram devolvidos. Eles foram apreendidos durante o momento da prisão.
A empresária e a veterinária, após serem libertadas da unidade prisional alemã, finalmente se encontraram com os familiares e a advogada de defesa que viajaram ao velho continente encontrá-las.
Após o susto, elas já estão em casa, e buscam formas de se recuperar do trauma. Elas afirmam que buscarão a reparação necessária.
