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Bruno Peixoto

“Caiado é o timoneiro do processo eleitoral em Goiânia”

Presidente da Assembleia Legislativa destaca que governador tomará decisão junto aos partidos aliados, que compõem a gestão estadual

Com a desistência de Ana Paula Rezende (MDB) da disputa pela Prefeitura de Goiânia, o nome do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil), que já vinha trabalhando para lançar sua candidatura ao Paço Municipal em 2024, ganhou ainda mais força no cenário.

O parlamentar justifica que a decisão de Ana Paula, por quem diz ter muito “carinho e respeito”, não traz alterações ao seu projeto. Segundo Bruno, a questão será definida pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), se referindo a ele como “timoneiro do processo eleitoral”, alusão a alguém que controla uma embarcação.

“A Ana Paula, como eu disse, eu tenho um carinho muito grande por ela. É uma pessoa do bem, advogada, empresária. Tenho muito respeito pela história de Iris Rezende. Foi, na minha opinião, um dos maiores políticos do Estado de Goiás e do Brasil. Porém, a decisão de candidatar a prefeito, ela não cabe a mim. Hoje, o nosso governador Ronaldo Caiado é o timoneiro do processo eleitoral. Então eu vou aguardar essas definições. Assim que ele tomar, juntamente com os partidos aliados, com o seu grupo político e o nosso partido, União Brasil, aí sim eu poderei disputar as eleições”, afirmou.

Bruno Peixoto explicou que a consulta aos partidos aliados envolve articulações com dirigentes que integram o atual grupo da gestão estadual, a exemplo de Daniel Vilela, vice-governador e presidente estadual do MDB, Alexandre Baldy, presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e que preside o Progressistas no Estado, entre outras siglas.

Em relação ao MDB de Vilela, legenda da qual saiu no ano passado, o presidente da Alego afirma que o partido, junto ao União Brasil, que é comandado em Goiás por Caiado são “um só”. “Todos sabem o carinho que eu tenho pelo MDB. Isso é público. Eu saí do MDB dialogado, com o consentimento de Daniel Vilela e de Ronaldo Caiado. Então foi uma saída consensual para a formação de chapas para disputar as eleições de deputado estadual. Então foi construída. Eu entendo que hoje não há de se dizer União Brasil e MDB. Nós somos um só”, finalizou.

Repercussão

A decisão tomada por Ana Paula Rezende, de não se candidatar à Prefeitura de Goiânia, ganhou repercussão entre aliados de primeira hora e quadros do MDB em Goiás. A primeira manifestação partiu do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. Nas redes sociais, o político direcionou um recado especial à Ana Paula. “Acabei de ler seu posicionamento em relação ao processo eleitoral de 2024. É verdade que seu nome em nosso meio político vem como um acalento pra o desejo de continuidade daquilo que seu pai fez por nós. Tem muito da saudade do Iris sim nesse desejo, mas tem também da necessidade de ter alguém como você cuidando de todos nós, porém, nada deve se sobressair ao respeito à sua decisão”, escreveu Mendanha.

Ao relembrar o ex-governador e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende (1933-2021), pai de Ana Paula, Gustavo Mendanha afirmou que tê-la na política faz bem. “Iris só tem um, mas na Ana Paula corre o sangue cheio de amor, sabedoria e generosidade”, enfatizou.

O ex-prefeito de Aparecida declarou que seu respeito por Ana Paula aumentou no processo, pelo modo transparente e sincero como ela mantém o legado do pai. “Independente do cargo ou da função, Goiânia e Goiás ganham com essa mulher de garra que o Iris criou”, reforçou.

O vereador Henrique Alves, presidente da Comissão Metropolitana do MDB, disse entender a decisão pessoal de Ana Paula, e destacou que o importante é que ela se mantenha à disposição do partido. “Entendemos a decisão da Ana Paula. Agora, o mais importante é a disposição dela de continuar atuando no, futuramente ou mesmo na próxima eleição. Ela até citou a possibilidade de vir a vereadora, mas [deve] disputar cargos eletivos, porque é um quadro que enriquece muito o partido e a cidade também”, ponderou.

Sobre outros nomes do partido para a disputa na capital, Henrique Alves cita Gustavo Mendanha ou, caso sua candidatura não se viabilize, o apoio ao presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil) também é uma possibilidade.

O deputado estadual Issy Quinan (MDB), que foi eleito vice-presidente da Alego para o biênio 2025-2026, também cita respeito à decisão de Ana Paula Rezende. “É uma decisão de cunho pessoal que nós temos que respeitar. Obviamente, ela deve ter as razões que fizeram com que declinasse da pretensão de concorrer ao pleito de 2024”, salientou.

No entanto, o deputado afirma que seguirá na direção de apoiar uma possível candidatura de Bruno Peixoto, independentemente de qualquer decisão partidária. “A minha posição já está definida nesse sentido. Sendo o Bruno candidato, independentemente da posição do meu partido, que eu espero que também esteja ao lado do Bruno nas eleições, eu estarei”, assegurou.

Para Issy Quinan, a desistência de pré-candidatos se torna um cenário favorável para Bruno Peixoto. “Na medida em que os nomes que potencialmente reúnem condições de disputar, vão deixando o cenário da pré-candidatura, o Bruno vai se fortalecendo e vai se consolidando cada vez mais como a melhor opção da base de apoio do governador Ronaldo Caiado na disputa da prefeitura”, frisou.

Felipe Cecílio entra na disputa pelo MDB ao pleito na capital

O primeiro suplente de deputado federal pelo MDB por Goiás, Felipe Cecílio deve sair pré-candidato na disputa pela prefeitura de Goiânia, que será no ano que vem. A informação foi confirmada pela assessoria do político.

Felipe Cecílio é um jovem goiano que cursou administração na Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), direito no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e ciências políticas na Universidade de Sorbonne, em Paris. Felipe Cecílio é neto do ex-senador Mauro Miranda e do ex-deputado federal Jamel Cecílio.

De acordo com a assessoria do político, sobre as próximas eleições municipais, a preocupação de Felipe Cecílio é em relação à falta de capacidade técnica dos possíveis pré-candidatos para o maior cargo executivo da capital de Goiás.

Ainda de acordo com informações da assessoria do político, Felipe afirma que neste momento está empenhado em alinhar com o partido sobre as eleições de 2024, mas no que depender dele a decisão de lançar uma pré-candidatura já está tomada.

Felipe afirma que neste momento está empenhado em alinhar com o partido sobre as eleições de 2024, mas no que depender dele, a decisão de lançar uma pré-candidatura já está tomada.

Ele vai ter uma conversa, esta semana, com o vice-governador Daniel Vilela, presidente estadual do MDB, para anunciar a sua posição de atuar como pré-candidato do partido em Goiânia. Além de Cecílio, o MDB conta com as postulações do deputado estadual Bruno Peixoto e do ex-prefeito Gustavo Mendanha. A advogada e empresária Ana Paula Rezende se retirou do debate sobre candidatura à prefeitura de Goiânia.

Felipe Cecílio vai se encontrar com o deputado federal Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, manifestar a sua intenção de concorrer ao Paço Municipal. A aliados, ele defende renovação política, projetos inovadores e espaços para os jovens, mulheres e segmentos diversos que são marginalizados na política, como negros e minorias sociais.

Quem é

Felipe Cecílio é um jovem goiano que cursou administração na Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), direito no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e ciências políticas na Universidade de Sorbonne, em Paris. Felipe Cecílio é neto do ex-senador Mauro Miranda e do ex-deputado federal Jamel Cecílio.

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