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“Nossa produção é motivo de orgulho”, destaca Caiado durante AgroForum, em São Paulo

Realizado anualmente, evento reúne grandes nomes do agronegócio brasileiro, além de representantes governamentais em debate sobre o potencial do setor

Governador Ronaldo Caiado, ao lado dos colegas Tarcísio de Freitas e Mauro Mendes, defende força do setor do agronegócio para economia do país
Fotos: Divulgação BTG Pactual Governador Ronaldo Caiado, ao lado dos colegas Tarcísio de Freitas e Mauro Mendes, defende força do setor do agronegócio para economia do país Fotos: Divulgação BTG Pactual

O governador Ronaldo Caiado destacou a pujança do agronegócio brasileiro ao participar da 4ª edição do AgroForum, em São Paulo, nesta quinta-feira (17/08). O chefe do Executivo goiano também pontuou avanços em segurança pública no campo e defendeu o direito de propriedade. Com o tema “A ascensão do agronegócio brasileiro: investimento, inovação e impacto global”, o evento, realizado pelo banco BTG Pactual, reuniu grandes nomes do mercado, além de representantes governamentais para discutir desafios e oportunidades do setor.

Acompanhado dos governadores Mauro Mendes, do Mato Grosso; e Tarcísio de Freitas, de São Paulo, Caiado foi um dos convidados do painel ‘Brasil: Potência do Agronegócio’. O governador de Goiás frisou o salto da agricultura brasileira, que saiu de 60 toneladas para 317 milhões de toneladas anualmente. “Nossa produção é motivo de orgulho. É um setor merece nossa homenagem”, afirmou.

Caiado explicou que todo o avanço no campo, seja no cultivo de soja, carnes, café, açúcar, frutas e outros produtos, ocorre com o uso massivo da tecnologia, pesquisa e respeito ao meio ambiente. “Precisando mostrar para o mundo que temos conhecimento, que investimos nisso. Ninguém tem a mesma produtividade por hectare. A agricultura hoje é 5G, tecnificada, tem drone, robô, tecnologia de plantio, plantadeiras com máximo de capacidade para fazer a mensuração da acidez e da quantidade de adubo”, exemplificou.

A força da cadeia produtiva brasileira também foi enaltecida pelo governador do Mato Grosso. “Temos setores competitivos no país, que exportam, mas nenhum com a dimensão e a importância do agro. É uma atividade desenvolvida em todo Brasil. É a mais longa e mais ampla cadeia da economia brasileira”, destacou Mauro Mendes.

Tarcísio de Freitas enfatizou que não se pode permitir narrativas que demonizam o agronegócio. Segundo ele, o bom momento que o setor vive agora é resultado de muito trabalho e sacrifício de várias famílias. “Temos que preservar as nossas conquistas e não permitir a imposição de sanções para aquilo que é produzido aqui com muita tecnologia e muita sustentabilidade”, afirmou o governador de São Paulo.

Segurança

A segurança no campo também foi ressaltada por Caiado durante o evento. Ele apontou os avanços na segurança pública do Estado com o trabalho integrado de todas as forças. “Temos uma estrutura extremamente eficiente. As propriedades rurais são monitoradas numa sala de controle pelo Batalhão Rural”, destacou o governador, que reforçou que em Goiás não se discute invasão de terra. “É inadmissível. Era deputado federal quando fizemos a normatização do direito de propriedade da terra produtiva. O cidadão não pode invadir uma propriedade. Quem faz isso está afrontando a lei, tem que ter o peso dela, que coíbe toda e qualquer invasão”, salientou.

Números

De acordo com o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado no início deste mês, a estimativa da produção nacional de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas, um incremento de 17,4%, que representa um volume de 47,4 milhões de toneladas a mais do que o volume colhido no ciclo passado.

Na divisão entre as regiões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Centro-Oeste tem praticamente metade da produção nacional de grãos (49,7%), seguido pelo Sul, com mais de um quarto (26,9%), Sudeste (9,5%), Nordeste (8,8%) e Norte (5,1%).

Dados da Conab estimam ainda que as lavouras goianas devem produzir na safra 2022/23, cerca de 32,1 toneladas. Uma vez confirmado, o novo resultado representará um aumento de 11,2 % em relação ao volume colhido na safra anterior.

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