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Brasileira é morta a facadas em Luxemburgo

Dione Streckert, de 52 anos, é natural de Xaxim, em Santa Catarina e foi encontrada morta em sua residência em Luxemburgo.

No último domingo, 11, ela foi encontrada por vizinhos, que ligaram para o atendimento médico, porém não resistiu aos ferimentos e morreu. Streckert trabalhava como faxineira e tinha três filhas e um filho.

O principal suspeito do crime é um português, ex-companheiro da vítima que foi preso pela polícia local está prestando depoimentos. O caso será investigado pela polícia de Luxemburgo.

Feminicídio

Agosto é mês que comemora o combate à violência contra a mulher, ou conhecido também como Agosto Lilás. Violência que pode ser: física, moral e psicológica.

Recntemente, o DM noticiou um caso de feminicídio contra uma mulher transexual. De acordo com os desembargadores que analisam o caso, há indícios suficientes de que o crime foi motivado por ódio à condição de transexual da vítima, o que significa menosprezo e discriminação ao gênero feminino adotado por ela, que inclusive já teria alterado o registro civil. E, por isso, foi considerado feminicídio.

O Brasil é um país com um índice alto de feminicídio, mesmo com a ascensão do feminismo.

Oito em cada dez casos de feminicídio deste ano ocorreram dentro de casa e 26 dos 37 casos tinham autoria conhecida, como maridos e ex-namorados. Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgada em fevereiro mostra que só 10% das mulheres que foram vítimas de alguma agressão procuraram a delegacia.

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