Em entrevista coletiva o secretário de Relações Exteriores da Inglaterra, Dominic Raab, solicitou uma profunda análise do tratamento anterior da China contra o surto do novo coronavírus, afirmando que seu governo terá que fazer " perguntas duras" sobre como a pandemia ocorreu.
Segundo Raab "acho que precisa haver uma revisão das lições após o que aconteceu incluindo o" surto do vírus", afirmou. Acrescentando que o governo britânico não pode "recuar" desta responsabilidade. Para o secretário "não há dúvida de que não podemos ter negócios como de costume após essa crise e teremos que fazer perguntas duras sobre como isso aconteceu e como poderia ter sido interrompido mais cedo", enfatizou Raab.
Conforme o secretário de Relações Exteriores alertou, que embora haja dúvidas sobre o surto inicial do vírus, governo do Reino Unido "deve olhar para todos os lados" de uma "maneira equilibrada", impulsionada por evidências científicas.
Resposta do governo Chinês
O ministro das Relações da China, disse nesta quinta-feira (16) que a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não ter provas de que o novo coronavírus que já infectou mais de 2 milhões de pessoas no mundo, foi feito em laboratório.
Segundo o porta- voz da chancelaria, Zhao Lijian, o comentário foi em resposta a uma pergunta sobre acusações de que o coronavírus teve origem em um laboratório da cidade chinesa de Wuhan, onde a epidemia surgiu no final de 2009. Zhao disse aos repórteres durante um briefing diário em Pequim, que as autoridades da OMS "disseram diversas vezes que não há prova de que o novo coronavírus foi criado em um laboratório".
O presidente norte-americano Donald Trump, disse na quarta-feira (15), que seu governo está tentando determinar se o coronavírus saiu de um laboratório de Wuhan, na China, e o secretário de estado , Mike Pompeo, disse que Pequim "precisa abrir o jogo" a respeito do que sabe. Zhao não abordou diretamente os comentários de Trump.
*Com informações do Uol