Oscar Brito, de 30 anos, foi encontrado morto no México junto ao parceiro, o argentino Ignacio Ibarra. Segundo as informações divulgadas, os dois foram sequestrados no início do mês e os corpos encontrados em duas malas na cidade de Mazatlán, em Sinaloa.
De acordo com a publicação do portal IG, as vítimas chegaram ao México em Março desde ano, para promover as operações da Comercializadora Latino-americana de Automotores (CLA). A empresa em si, é apenas um intermediário entre os compradores e fabricantes de veículos que aceitavam a criptomoeda OneCoin para compra de carros.
Pessoas ligadas a Brito afirmaram que ele estava ansioso para capitalizar seu investimento na empresa. Após chegar ao México, chegou ao seu conhecimento a existência de um trading que operava na Colômbia e na Argentina.
De acordo com a polícia Brito e Ibarra se conheceram no Chile, durante reuniões de negócios, para atrair compradores da OneCoin. No mês de fevereiro, o chileno recebeu um convite de outro colega de trabalho para visitar os escritórios da empresa.
A viagem que era para durar apenas alguns dias, acabou com eles presos no México, por conta da pandemia da Covid-19. O chileno foi ao México apenas para legitimar o negócio, uma vez que havia reclamações de que o negócio era falso.
Enquanto estavam no México, Ibarra e Brito, foram para a cidade de Mazatlán, no entanto o que levou eles a fazerem essa viagem são desconhecidos. Pessoas ligadas as vítimas chegaram a afirmar que os dois foram para a cidade, no intuito de resolver problemas trabalhistas e outras que eles foram de férias.
O duplo homicídio é investigado e os responsáveis pelo crime procurados. Até o momento nenhuma teoria relacionada a máfias ou tráfico de drogas envolvendo o caso foi descartada pela polícia.
Os amigos das vítimas negam que Brito tivesse qualquer problema com drogas e que ele não se envolveria com pequenos crimes. A família no entanto preferiu não se pronunciar sobre o caso e apenas se concentrou em repatriar o corpo.