Uma onda de calor registrada na Colúmbia Britânica, província do Canadá, deixou ao menos 230 pessoas mortas desde a última sexta-feira (25). A cidade de Lytton chegou a registrar 49,5ºC na terça-feira (29), sendo a maior temperatura já registrada no país.
De acordo com a chefe dos legistas, Lisa Lapointe, desde sexta-feira "o Serviço de Legistas da Colúmbia Britância (uma espécie de IML, no país) tem registrado um aumento significativo nas mortes reportadas, com a suspeita de que o calor extremo contribuiu".
A especialista ainda afirma que esse número deve aumentar à medida que os registros são atualizados. As temperaturas no Canadá este ano estão cerca de 9°C mais altas do que o usual nesta época.
Normalmente, são reportadas cerca de 130 mortes durante um período de quatro dias. Então o governo canadense registrou nos anos anteriores um número muito abaixo do que as 233 mortes registradas entre a última sexta-feira (25) e segunda-feira (29).
As autoridades apuram as causas destas mortes e também buscam saber se o aumento na temperatura média está relacionada com o alto número. segundo Lisa Lapointe, determinados grupos de pessoas podem ficar ainda mais suscetíveis as consequências do aumento de temperatura.
“Exposição ao calor pode levar a consequências severas ou fatais, particularmente em idosos, bebês, crianças e pessoas com doenças crônicas”, afirma a legista.
Em Vancouver, onde a vários dias se registra temperaturas acima de 30ºC, morreram 134 pessoas desde sexta-feira (25). A região normalmente atinge uma média de 21ºC nesta época. Na estação de esqui de Whistler, os termômetros chegaram a marcar 42ºC.
Por conta da onda de calor, as prefeituras do país abriram “centros de resfriamento”, suspenderam aulas e campanhas de vacinação contra a Covid-19. A alta demanda fez com que aparelhos de ar-condicionado e ventiladores ficassem em falta nos mercados e lojas de eletrodomésticos.
*Com informações do Metrópoles.
Leia também: