Duas famílias refugiadas do Afeganistão serão acolhidas nos municípios de Anápolis e Goianésia, Goiás, até fevereiro de 2022. A ação é uma parceria da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS) juntamente com a UniEvangélica, em resposta às instabilidades no país após a saída das tropas estadunidenses e a retomada do poder pelo Taliban.
É necessário uma força-tarefa complexa para resgatar as duas famílias, já que cerca de 10 afegãos estão atravessando a fronteira com o Paquistão, país em que encontram-se neste momento a fim de emitirem o visto de acolhida humanitária na embaixada brasileira.
O Governo Brasileiro emitiu uma portaria no mês de Setembro, garantindo que as famílias afegãs perseguidas pelo Taliban tenham autorização para emitir o visto na embaixada local. Ao finalizarem este processo legal, as famílias seguirão para Curitiba, e viverão uma transição na "cidade de refúgio". Em seguida, partirão para Anápolis, o que está previsto para acontecer até fevereiro do próximo ano.
Atualmente, a MAIS ampara vítimas de tragédias e pessoas alvos da perseguição religiosa em 15 países. Com uma base no Paraná, trará as famílias afegãs por intermédio do SOS Afeganistão até Curitiba, e em seguida serão acolhidas no estado de Goiás por meio do projeto UniMissões (UniEvangélica). As informações são de colaboração do jornalista Felipe Homsi que acompanha o caso.