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Otan demonstra preocupação com presença russa perto da Ucrânia e em Belarus

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, demonstrou apreensão nesta quinta-feira com o fato de que a Rússia segue reforçando suas forças militares em áreas próximas da Ucrânia e em Belarus.

A Rússia tem hoje mais de 100 mil soldados estacionados perto das fronteiras norte e leste da Ucrânia, gerando temores de que Moscou volte a invadir o país, como fez em 2014, e desestabilize a economia ucraniana. Autoridades russas negam que estejam planejando uma invasão.

"Nos últimos dias, vimos um significante movimento de forças militares russas entrando em Belarus. Essa é a maior mobilização da Rússia na região desde a Guerra Fria", disse Stoltenberg a repórteres na sede da Otan, em Bruxelas.

Stoltenberg previu que o números de soldados russos em Belarus provavelmente subirá para 30 mil, com a ajuda de forças especiais, caças de última geração, mísseis balísticos de curto alcance e sistemas de defesa antimísseis.

Mais esforços diplomáticos de alto escalão são esperados em Moscou e Kiev em meio a incertezas sobre as intenções da Rússia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, vai receber o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para conversas na capital ucraniana. Já em Moscou, o presidente russo, Vladimir Putin, terá encontro com o presidente argentino, Alberto Fernández. Fonte: Associated Press.

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