Segundo balanço divulgado na sexta-feira, 15, enchentes no leste da África do Sul já deixaram 395 mortos. Na província de KwaZulu-Natal desde segunda-feira, mais de 40 mil moradores estão estão sendo obrigados por conta da inundações devastadoras, a deixar suas casas.
O conselheiro provincial para o Governo Cooperativo e Assuntos Tradicionais, Sipho Hlomuka, disse que na área metropolitana de Durban, a cidade mais populosa de KwaZulu-Natal e a terceira maior da África do Sul é a área que mais ocorreu as mortes. De acordo com o correspondente da DW Adrian Kriesch muitas crianças morreram, as equipes de regaste e voluntários continuam buscando 55 desaparecidos.
40.723 habitantes tiveram que se deslocar desta área, onde a água inundou casas e deixou muitos cidadãos incomunicáveis, sem eletricidade e sem água encanada, afirmou Hlomuka.
O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, lamentou o “desastre de enormes proporções, nunca antes visto no país”. Ele afirmou ter passado por “um dos momentos mais tristes” do seu mandato quando conheceu uma família que perdeu 10 membros, devido ao mau tempo, incluindo crianças. “Alguns deles viram os seus familiares serem levados, sem poder resgatá-los, estendendo a mão para segurá-los, mas o poder da água os levou”.
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