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Afeganistão é o país 'mais repressivo' do mundo para mulheres, diz missão da ONU.
Desde que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão há quase dois anos, as mulheres do país têm enfrentado uma série de restrições que limitam drasticamente suas vidas. Muitas mulheres que conseguiram, optaram por fugir do país, mas aquelas que permaneceram enfrentam dificuldades diárias, incluindo proibições para frequentar aulas, trabalhar em diversos postos, frequentar parques públicos e academias.
Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um comunicado afirmando que o Afeganistão é o país que mais desrespeita os direitos das mulheres atualmente. A ONU pediu ao regime talibã o fim imediato das "restrições draconianas" impostas às mulheres no país.
A situação das mulheres no Afeganistão é especialmente preocupante, uma vez que a repressão que sofrem viola claramente a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros acordos internacionais assinados pelo país. As mulheres afegãs têm lutado há anos para ter direitos iguais aos homens e participar plenamente da vida pública. No entanto, com o retorno do Talibã ao poder, muitos dos avanços conquistados nos últimos anos foram desfeitos.
O apelo da ONU por uma mudança imediata é uma forma de pressionar o regime talibã a garantir os direitos das mulheres afegãs e colocá-las em um patamar de igualdade em relação aos homens. Além disso, é importante que a comunidade internacional esteja atenta e cobre do governo afegão medidas concretas para proteger os direitos das mulheres.
