Na cúpula da OTAN em Washington, DC, o presidente Joe Biden reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a aliança e a defesa da Ucrânia contra a agressão russa. Ele anunciou uma "doação histórica de equipamentos de defesa aérea para a Ucrânia" e enfatizou a força da OTAN na segurança coletiva. Biden aproveitou a oportunidade para criticar seu rival político, Donald Trump, argumentando que o ceticismo de Trump em relação à OTAN prejudicaria a segurança global. O presidente também abordou preocupações sobre sua idade e capacidade de liderar, afirmando: "Preciso terminar este trabalho porque há muito em jogo".
Apesar desses esforços, o desempenho de Biden foi minuciosamente examinado, com observadores notando tanto seu domínio de questões de política externa quanto ocasionais deslizes verbais, incluindo referir-se erroneamente ao presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy como "Presidente Putin" antes de se corrigir rapidamente.
Vice-presidente Kamala Harris está assumindo um papel cada vez mais proeminente na campanha de reeleição do presidente Joe Biden, liderando novas iniciativas para envolver segmentos-chave do eleitorado. Harris está à frente dos esforços da campanha para alcançar eleitores asiático-americanos, lançando a iniciativa "AANHPIs for Biden-Harris" com eventos em Nevada e Pensilvânia. Ela também tem sido vocal em criticar um potencial segundo mandato do ex-presidente Donald Trump, condenando suas políticas e retórica em eventos de campanha. À medida que persistem preocupações sobre a idade de Biden após um desempenho fraco no debate, Harris intensificou a defesa do presidente e enfatizou a parceria entre eles.
Copresidente da campanha, Cedric Richmond, destacou o envolvimento crescente de Harris, elogiando sua inteligência e parceria com Biden. Apesar de enfrentar seus próprios desafios com índices de aprovação, Harris continua sendo uma figura central na campanha, focando em questões críticas como direitos ao aborto e direitos de voto. A abordagem de política externa do presidente Biden em relação a Israel e China tem sido marcada por contradições e desafios.
Em relação a Israel, Biden manteve apoio inabalável desde o ataque do Hamas em outubro de 2023, apesar da postura desafiadora e ingrata do primeiro-ministro Netanyahu. Esse apoio incluiu substancial ajuda militar e cobertura diplomática, mesmo com a continuação da escalada do conflito em Gaza. No entanto, Biden recentemente demonstrou sinais de frustração, pausando o envio de bombas pesadas para Israel e sinalizando uma potencial mudança de estratégia. Essa ação reflete as crescentes tensões entre os dois aliados e a pressão crescente dentro do Partido Democrata para adotar uma posição mais firme sobre as ações de Israel em Gaza.
Quanto à China, Biden tem perseguido uma política de competição econômica e contenção estratégica, enquanto tenta manter o engajamento diplomático. Sua administração tem se concentrado em reconstruir alianças para conter a influência da China, particularmente na região Indo-Pacífica.
No entanto, essa abordagem tem enfrentado críticas por potencialmente escalar tensões e minar o objetivo declarado da administração de restaurar uma "ordem internacional liberal". As contradições na política externa de Biden, particularmente evidentes no tratamento de Israel e China, expuseram os desafios de equilibrar alianças tradicionais com dinâmicas globais em evolução e pressões políticas domésticas.