Home / Internacional

INTERNACIONAL

CEO do Telegram investigado por 12 infrações relacionadas ao crime organizado

As autoridades estão analisando doze acusações

Imagem ilustrativa da imagem CEO do Telegram investigado por 12 infrações relacionadas ao crime organizado

Pavel Durov, o bilionário franco-russo e fundador do aplicativo de mensagens criptografadas Telegram, foi detido no aeroporto de Le Bourget, próximo a Paris, no último sábado à noite. A detenção ocorreu após a emissão de um mandado de busca pelas autoridades francesas, que investigam supostas infrações relacionadas ao uso de sua plataforma. Durov, que estava acompanhado por seu guarda-costas e assistente, chegou de Bakou, Azerbaijão, e planejava passar a noite em Paris para um jantar.

As autoridades francesas, especificamente a Ofmin, responsável pelo combate à violência contra menores, emitiram o mandado de busca devido a várias infrações associadas ao Telegram. As acusações incluem desde fraude e tráfico de drogas até ciberassédio, criminalidade organizada e apologia ao terrorismo. A justiça francesa critica Durov por não moderar adequadamente o conteúdo da plataforma e por não colaborar com as investigações.

Um investigador, surpreso com a presença de Durov na França, comentou sobre a sensação de impunidade que o bilionário poderia sentir ao visitar o país, mesmo sabendo que era procurado. A detenção gerou uma resposta imediata da embaixada russa em Paris, que acusou as autoridades francesas de não cooperarem com Moscou e exigiu explicações e direitos consulares para Durov.

O fundador e CEO do aplicativo de mensagens Telegram, está sob investigação por supostas infrações relacionadas ao crime organizado. As autoridades estão analisando doze acusações que envolvem o uso da plataforma para atividades ilícitas. Este caso levanta questões sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia na prevenção do uso indevido de seus serviços.

O Telegram, conhecido por suas fortes medidas de privacidade e criptografia, tem sido criticado por facilitar a comunicação entre grupos criminosos. As autoridades alegam que a plataforma tem sido usada para tráfico de drogas, venda de armas e outros crimes graves. A investigação busca determinar o grau de envolvimento ou negligência da empresa em relação a essas atividades.

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias