A antiga disputa territorial entre Venezuela e Guiana sobre a região de Essequibo voltou a ganhar destaque nos últimos dias, com o anúncio do governo venezuelano de realizar um referendo para incorporar a área contestada. A medida elevou as tensões e levou a Guiana a recorrer à Corte Internacional de Justiça em busca de uma solução pacífica para o impasse.
O território em questão, de cerca de 160 mil quilômetros quadrados, é rico em recursos naturais como petróleo, ouro e diamantes. Isso aumenta os incentivos econômicos para a resolução definitiva da disputa. A região costeira de Essequibo faz fronteira com o estado brasileiro de Roraima e possui grandes reservas de petróleo descobertas em 2015.
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Diante do agravamento das tensões, o Brasil decidiu reforçar sua presença militar na fronteira com a Venezuela e a Guiana, destacando 130 soldados para a área. A medida visa garantir a estabilidade na região e evitar que o território brasileiro se torne palco de eventuais confrontos.
Autoridades brasileiras adotaram uma postura de não interferência direta no litígio, mas de zelo pelos interesses nacionais de proteger a integridade e a soberania na região amazônica. A comunidade internacional observa atentamente o desenrolar do impasse diante do risco de uma escalada do conflito.
A Guiana busca uma solução negociada e dentro dos princípios do direito internacional para resolver de forma pacífica a disputa de quase dois séculos com a Venezuela. Enquanto isso, a retomada das tensões territoriais gera incertezas sobre a estabilidade na fronteira sul da Amazônia brasileira.