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Convocação de homens para a guerra leva ucranianas para trabalho dentro das minas de carvão.
Décadas após o icônico "Rosie the Riveter" simbolizar as mulheres que ocupam empregos durante a Segunda Guerra Mundial, agora são as ucranianas que assumem papéis semelhantes. Tetiana é uma das dezenas de mulheres que substituem seus maridos lutando nos campos de batalha trabalhando em uma mina de carvão no leste do país. Anteriormente, ela ficava acima do solo, mas a lei marcial permitia que as mulheres assumissem trabalhos perigosos, levando-a a um emprego nas saídas das minas.
Tetiana, que ganha agora mais do que antes da guerra, expressa seu amor pelo trabalho e espera continuar nele mesmo após o fim do conflito. No entanto, ela se depara com atitudes sociais profundas que podem frustrar suas esperanças. Seu chefe, Oleksandr, expressa gratidão pelo apoio das mulheres, mas acredita que, após a guerra, elas voltarão a cumprir trabalhos considerados "femininos".
No entanto, essa mudança pode ser mais permanente do que Oleksandr imagina. Em uma forja próxima, Maria assumiu o papel de ferreira após o marido ser recrutado para o serviço militar. Ela continua seu trabalho para manter a profissão viva durante a ausência do marido, mesmo que isso signifique enfrentar os perigos da guerra.
Quando a guerra terminar, Maria também espera continuar trabalhando como ferreira, mas com mais possibilidades de escolha e menos necessidade. Essas mulheres demonstram coragem e resiliência ao enfrentar desafios futuros, em meio a atitudes sociais e expectativas que podem limitar suas oportunidades.
