Em uma operação noturna em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, o exército israelense localizou os corpos de seis reféns que estavam em poder do Hamas. De acordo com informações divulgadas por Tsahal, as vítimas teriam sido executadas por seus captores pouco antes de serem encontradas.
Os reféns foram identificados como Hersh Goldberg-Polin, de 23 anos, Eden Yerushalmi, de 24 anos, Ori Danino, de 25 anos, Alex Lubnov, de 32 anos, Carmel Gat e Almog Sarusi, de 25 anos. As autoridades militares estimam que o assassinato tenha ocorrido entre um e dois dias antes da descoberta dos corpos.
A operação de resgate foi realizada em condições complexas, com as forças israelenses dispondo apenas de indicações gerais sobre a possível localização dos reféns. As buscas iniciaram-se no dia anterior, com as tropas explorando metodicamente uma rede intrincada de túneis. Os corpos foram encontrados na tarde do dia seguinte, sendo posteriormente removidos de Gaza e levados para Israel para identificação.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestou-se sobre o ocorrido, expressando pesar e indignação. Em declaração oficial, Biden afirmou: "Estou de coração partido e furioso. Não se enganem, os líderes do Hamas pagarão por esses crimes. E continuaremos trabalhando incansavelmente por um acordo que garanta a libertação dos reféns restantes".
Biden também mencionou especificamente o caso de Hersh Goldberg-Polin, que possuía cidadania americana. Segundo o presidente, Goldberg-Polin estava entre as vítimas do ataque do Hamas a um festival de música pela paz em Israel em 7 de outubro, tendo perdido uma mão ao ajudar amigos e desconhecidos durante o ataque.