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A remota ilha vulcânica de Simberi, situada nas águas do mar de Bismarck, na província da Nova Irlanda, Papua-Nova Guiné, foi palco de uma descoberta que está envolta em mistério e abalou a comunidade local e científica. Os habitantes se depararam com uma criatura que evocava uma sereia, desencadeando um enigma que ainda hoje desafia a lógica. O fato ocorreu no último mês de setembro, 2023.
Apesar do avançado estado de decomposição em que se encontrava, esse ser peculiar apresentava características que lembravam a figura lendária das profundezas oceânicas, a sereia. No entanto, especialistas debatem sua identificação precisa, mantendo o fato ainda sem um esclarecimento concreto e científico.
A complexidade de decifrar a verdadeira natureza da criatura levou alguns cientistas a classificá-la como um "globster", um termo utilizado para descrever massas orgânicas não identificadas que desafiam uma identificação imediata, muitas vezes devido à avançada deterioração. Os "globsters" frequentemente geram controvérsias em relação à sua origem e natureza autêntica.
Pesquisadores como Erich Hoyt, da instituição de caridade britânica Whale and Dolphin Conservation, e Jens Currie, cientista-chefe da Pacific Whale Foundation no Havaí, aventaram que a criatura poderia ser um dugongo, também conhecido como “vaca-marinha”, uma espécie comum nas águas próximas à ilha Simberi. No entanto, a abundância de gordura no espécime levou outros cientistas a considerá-lo um mamífero marinho.
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Sascha Hooker, uma especialista em mamíferos marinhos da Universidade de St. Andrews, na Escócia, sugeriu que a criatura poderia ser um cetáceo em avançado estado de decomposição, o que possivelmente seria uma baleia ou um golfinho.
Apesar das diversas teorias, a identificação precisa da criatura permanece como um quebra-cabeça sem solução. A descoberta instigou a imaginação de muitos, mas ainda não confirmou a existência de criaturas híbridas que remetam às lendas e contos marítimos, como as sereias da mitologia grega.
O mistério perdura.
