Os Estados Unidos coletaram sinais de inteligência mostrando que a explosão no complexo hospitalar em Gaza foi causada pelo grupo militante Jihad Islâmica Palestina, disseram autoridades do país, reforçando a afirmação de Israel de que não foi responsável pela explosão. A avaliação dos EUA baseou-se, em parte, em interceptações de comunicações e outras informações recolhidas pelos EUA, disseram autoridades de defesa dos EUA.
O contra-almirante Daniel Hagari, principal porta-voz militar de Israel, disse, em entrevista coletiva, que não houve nenhum ataque israelense na área do hospital e que a explosão foi causada por um foguete disparado com falha lançado do Jihad Islâmica. O grupo rejeita a acusação. Hagari compartilhou o que disse ser uma conversa interceptada entre dois agentes não identificados do Hamas, dizendo que o foguete foi disparado por militantes do Jihad Islâmica de um cemitério perto do hospital.
"Não temos nenhum dos indicadores de um ataque aéreo - nenhum", disse Michael Knights, especialista em questões militares e de segurança do Instituto de Política para o Oriente Próximo de Washington. "O que você tem é uma cena que claramente foi atingida por uma bola de fogo".
A causa mais plausível para isso, disse Knights, é o combustível do foguete, consistente com a explicação dos militares israelenses de que um foguete falhou.