A organização terrorista Hamas anunciou que não enviará uma delegação para as negociações de cessar-fogo com Israel, programadas para ocorrer na quinta-feira, a menos que um novo quadro para as discussões seja apresentado. Em uma declaração escrita, o grupo afirmou que participar das negociações daria cobertura para que Israel continuasse sua agressão na Faixa de Gaza.
As negociações de cessar-fogo, mediadas por Egito e Qatar, têm como objetivo pôr fim ao conflito de dez meses entre Israel e Hamas. No entanto, a desconfiança mútua e as condições impostas por ambas as partes têm dificultado o progresso. Hamas acusa Israel de usar as negociações como pretexto para intensificar suas operações militares, incluindo um ataque recente a uma escola em Gaza.
A IDF (Forças de Defesa de Israel) e o Shin Bet (Serviço Geral de Segurança) confirmaram que 31 terroristas foram mortos na escola Taba'een, em Gaza.
Hamas insiste que qualquer plano de cessar-fogo deve ser baseado em propostas anteriores, especificamente aquelas apoiadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e pela resolução do Conselho de Segurança da ONU. A organização critica as novas condições impostas por Israel, que incluem a triagem de palestinos deslocados retornando ao norte de Gaza e discussões sobre o controle do corredor Filadélfia, adjacente ao Egito.
Líderes de França, Alemanha e Reino Unido expressaram apoio a um cessar-fogo e à entrega irrestrita de ajuda humanitária em Gaza. Eles também pediram a libertação de reféns mantidos por Hamas e instaram o Irã a evitar ações retaliatórias que possam aumentar as tensões regionais.
O grupo terrorista Hamas anunciou recentemente que um de seus reféns foi morto e outros dois ficaram gravemente feridos. Esta declaração ocorre em um contexto de crescente tensão e violência na região, exacerbando ainda mais a situação já delicada entre Israel e o Hamas.
De acordo com o anúncio do Hamas, o incidente ocorreu durante um confronto com as forças israelenses. O grupo não forneceu detalhes adicionais sobre a identidade dos reféns ou as circunstâncias exatas que levaram a essas fatalidades. Essa declaração surge em meio a uma série de ataques e contra-ataques entre o Hamas e o exército israelense, que têm resultado em um número crescente de vítimas civis.