Na terça-feira (25), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou oficialmente sua candidatura a um segundo mandato na Casa Branca em 2024, em divulgação feita nas suas redes sociais.
Biden enquadrou a próxima corrida como uma luta contra o extremismo republicano, argumentando que precisa de mais tempo para cumprir totalmente sua promessa de restaurar o caráter da nação. "Quando concorri à presidência há quatro anos, disse que estávamos em uma batalha pela alma da América. E ainda estamos", disse ele no vídeo, que abriu com imagens da insurreição de 6 de janeiro de 2021 e ativistas protestando por direito ao aborto na Suprema Corte dos Estados Unidos.
Biden, de 80 anos, enfrenta preocupações com sua idade, mesmo entre os democratas, bem como desafios como a guerra em curso na Ucrânia e uma economia incerta. Seus índices de aprovação permaneceram baixos e seus conselheiros ainda precisam resolver o quebra-cabeça de como melhorá-los.
O anúncio de Biden acaba com qualquer dúvida sobre suas intenções e abre caminho para uma possível revanche com seu rival em 2020, o ex-presidente Donald Trump. Biden entra na corrida com um histórico legislativo significativo, mas também com baixos índices de aprovação e uma pergunta persistente sobre sua idade.
Em sua divulgação, Biden adverte contra os extremistas do MAGA" que estão "ditando quais decisões de saúde as mulheres podem tomar, proibindo livros e dizendo às pessoas quem elas podem amar".
A campanha anterior de Biden em 2020 foi uma missão para restaurar o caráter do país e impedir que Trump ganhasse um segundo mandato. Sua quarta e última campanha presidencial se concentra em temas semelhantes, apelando aos ideais da nação, principalmente com o fantasma do retorno de Trump.
Nos próximos meses, Biden enfrentará pressão para negociar com legisladores republicanos para aumentar o limite nacional de empréstimos para evitar uma inadimplência catastrófica, uma perspectiva que já está causando ansiedade em meio a uma recuperação econômica incerta.