Japoneses demonstram preocupações com a liberação pelo Japão de águas residuais radioativas tratadas ao mar, provenientes de sua usina nuclear. Muitos especialistas estrangeiros disseram que a descarga de água terá um impacto insignificante no meio ambiente e na saúde humana.
A Agência Internacional de Energia Atômica também disse que tem especialistas no terreno para garantir que a libertação corra conforme planejado. Mas com a descarga começando nesta quinta-feira, os receios públicos e a frustração foram compartilhados pelos seus países vizinhos asiáticos, onde muitos ainda guardam forte ressentimento relativamente à agressão do Japão na Segunda Guerra Mundial.
Em resposta à divulgação, a China proibiu frutos do mar do Japão. O porta-voz do Ministério do Comércio, Shu Jueting, classificou a descarga como "extremamente egoísta e irresponsável" e disse que "causaria danos e danos ao ambiente marinho global que não podem ser previstos". Hong Kong e Macau disseram que estavam proibindo frutos do mar de Fukushima e de outras nove províncias japonesas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte classificou a libertação como um "crime contra a humanidade" e disse que o Japão seria totalmente responsável pelas suas "consequências catastróficas".
Na Coreia do Sul, surgiram disputas políticas internas sobre o apoio do seu próprio governo ao plano japonês. Os críticos liberais acusaram o governo conservador liderado pelo presidente Yoon Suk Yeol de pressionar para a melhora dos laços com o Japão, sacrificando a saúde pública.