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Drone Lancet, um tubo angular cinza com dois pares de quatro asas.
Em meio à invasão contínua da Rússia à Ucrânia, soldados ucranianos alertam para o aumento do uso de um perigoso drone de assalto de baixo custo, conhecido como Lancet, capaz de destruir equipamentos que valem muito mais do que ele próprio. O drone Lancet, com suas características de quatro asas e tubo angular cinza, tem se tornado uma ameaça crescente nas linhas de frente ucranianas nos últimos meses, de acordo com relatos das forças militares. Soldados de diferentes equipes de artilharia apontam o Lancet como uma das principais ameaças enfrentadas no campo de batalha.
O Ministério da Defesa russo tem incentivado a produção em larga escala do drone Lancet como uma forma barata de atingir os equipamentos ocidentais de alto valor fornecidos à Ucrânia para sua contraofensiva. Os drones Lancet podem ser usados para enviar cargas explosivas aos alvos ou serem utilizados como munições de uso único, com explosivos amarrados. Embora a carga explosiva seja relativamente pequena, variando de 1,5 a 5 kg, a capacidade de pilotagem em tempo real pelos operadores diferencia o Lancet de outros drones utilizados na região.
O modelo mais recente do Lancet, o Lancet 3, pode voar até 50 km, o que o torna capaz de atingir alvos além das linhas ucranianas. Sua capacidade de perseguir alvos representa uma ameaça significativa para equipamentos de alto valor, como tanques, artilharia autopropulsada e sistemas de lançamento de foguetes. Veículos ucranianos, como o BM-21 Grad, estão especialmente em risco, uma vez que podem lançar uma barragem de até 40 foguetes em uma ampla área.
O aumento do uso do drone Lancet reflete uma tendência mais ampla na guerra entre Rússia e Ucrânia, na qual ambos os lados têm recorrido ao uso de sistemas baratos e descartáveis. Essa estratégia permite a continuidade da guerra em grande escala, apesar dos custos significativos. Embora a fonte do gabinete presidencial ucraniano tenha confirmado que o equipamento mostrado era o drone Lancet, essas informações ainda não foram verificadas de forma independente pela Reuters.
