A Suprema Corte dos Estados Unidos causou perplexidade em relação aos direitos LGBT+. O caso envolveu a designer de sites Lorie Smith, moradora do estado do Colorado, que procurou a justiça para ter o direito de recusar a atender casais gays.
Lorie, que é contra o casamento homoafetivo, argumentou que seu trabalho é uma forma de arte e que ser obrigada a criar sites de casamento para casais do mesmo sexo violaria sua liberdade de expressão, assegurada pela Constituição americana. Ela recorreu à Justiça preventivamente e não chegou a recusar atendimento a nenhum casal.
A Suprema Corte decidiu a favor de Lorie por 6 votos a 3. O juiz conservador Neil Gorsuch, que votou com a maioria, afirmou que a Primeira Emenda da Constituição garante o direito de todas as pessoas pensarem e falarem livremente, sem serem ditadas pelo governo.
A juíza Sonia Sotomayor, que se opôs a esse discurso baseado em preconceito contra pessoas LGBTQIAPN+, enfatizou que isso apenas perpetua a compreensão e oferece proteção compreensiva que se sentiu no direito de discriminar.
"Hoje, a corte, pela primeira vez em sua história, concede a uma empresa aberta ao público o direito constitucional de se recusar a atender membros de uma classe protegida", afirmou.